Preparem os corações, Na’vi lovers! A espera está quase no fim para “Avatar: Fogo e Cinza”, e a ansiedade só aumenta com as últimas declarações de Zoe Saldaña.
Preparem os corações, Na’vi lovers! A espera está quase no fim para “Avatar: Fogo e Cinza”, e a ansiedade só aumenta com as últimas declarações de Zoe Saldaña. A atriz, que dá vida à icônica Neytiri, revelou que até ela se surpreendeu com o resultado final do filme, esquecendo de algumas cenas durante a produção massiva. Será que estamos prestes a testemunhar um novo marco no universo Avatar? Vem com a InnovaGeek desvendar os mistérios por trás dessa superprodução!
A produção de um blockbuster desse porte é uma maratona, e “Avatar” eleva isso a outro nível. As filmagens simultâneas de “O Caminho da Água” e “Fogo e Cinza” começaram em 2017, um verdadeiro oceano de tempo entre a captura de performance e as filmagens live-action. Em entrevista ao ComicBook, Saldaña confessou que algumas sequências escaparam de sua memória até a exibição do filme completo.
“Este filme é gigantesco, com um elenco vasto, tramas intrincadas e personagens riquíssimos”, disse ela. “Havia cenas das quais eu não participei e, por alguma razão, quando estamos filmando, focamos tanto no nosso trabalho que perdemos a noção do que os outros estão fazendo quando não estamos no set. Mas isso foi um presente, pois pude assistir e redescobrir tudo com olhos frescos, pensando: ‘Uau! Não sabia que isso tinha acontecido dessa forma… Não interpretei essa cena corretamente, fico feliz que seja assim.'”
É quase como assistir a um anime com vários arcos, onde cada personagem tem sua própria jornada e você acaba se perdendo em meio a tantos detalhes. Imagina a imensidão de Pandora traduzida em roteiro e sets de filmagem!
A surpresa não foi exclusividade de Saldaña. A jovem atriz Bailey Bass, também parte do elenco, compartilhou a mesma experiência. “Eu estava conversando com Bailey hoje e ela disse a mesma coisa: ‘Eu tinha esquecido!’. E ela nem tem 22 anos ainda, então eu pensei: ‘Ok, não é porque estou ficando velha'”, brincou Saldaña. “Foi muita coisa, fizemos muita coisa.”
Essa declaração me faz pensar em como a imersão no mundo de Pandora é intensa, a ponto de até mesmo os atores se perderem em meio a tantas informações. Se até eles se surpreenderam, imagina o que nos aguarda!
O espetáculo visual sempre foi a marca registrada de “Avatar”, e “Fogo e Cinza” promete elevar essa experiência a um novo patamar. As primeiras reações elogiam os efeitos visuais impressionantes, mostrando que James Cameron continua a desafiar os limites da tecnologia cinematográfica. Mas, além do show de imagens, o filme busca aprofundar a narrativa, explorando temas como o luto, algo que Cameron já havia mencionado em entrevistas anteriores (via Variety).
Saldaña fez questão de destacar as “tramas ricas” e os personagens memoráveis de “Fogo e Cinza”. Muitas vezes, a discussão sobre “Avatar” se concentra nos efeitos visuais revolucionários, mas os filmes também apresentam personagens que conquistaram o público. Uma crítica comum é que as histórias não correspondem ao espetáculo visual, e embora haja alguma verdade nisso (o primeiro filme, em particular, não reinventou a roda em termos de enredo), há muito para apreciar além das imagens de última geração.
Eu, particularmente, sempre defendi que “Avatar” é mais do que um filme bonito. A conexão com a natureza, a crítica ao colonialismo e a mensagem de união são temas relevantes que ressoam com o público.
Cameron está inovando a fórmula de “Avatar” com a introdução dos Ash People, os primeiros Na’vi antagonistas da franquia. Ele queria evitar a dicotomia “Na’vi bons, humanos maus” estabelecida nos filmes anteriores, aprofundando ainda mais o mundo de Pandora. Pelo que foi mostrado nos trailers, a vilã Varang tem potencial para ser uma das personagens mais cativantes da franquia. Sua tribo tem uma história trágica que adiciona profundidade ao filme, e será interessante ver os Ash People em ação.
Essa mudança de perspectiva é crucial para o futuro da franquia. Explorar diferentes culturas e conflitos dentro de Pandora enriquece o universo e o torna mais complexo e interessante.
Com tudo o que “Avatar: Fogo e Cinza” está buscando abordar, não é surpreendente ouvir Saldaña dizer que esqueceu algumas cenas. Durante a produção, provavelmente era muita informação para processar, e ela compreensivelmente teve que concentrar a maior parte de sua energia em seu próprio material. A boa notícia é que, se “Fogo e Cinza” conseguiu surpreender agradavelmente uma de suas estrelas mais notáveis, os fãs podem esperar uma experiência incrível quando tiverem a chance de vê-lo.
