Prepare-se para uma viagem nostálgica (e um pouco bizarra) de volta aos anos 90! “Arquivo X”, a série que nos apresentou a Mulder e Scully e suas investigações
Prepare-se para uma viagem nostálgica (e um pouco bizarra) de volta aos anos 90! “Arquivo X”, a série que nos apresentou a Mulder e Scully e suas investigações paranormais, teve seus altos e baixos. Mas existe um episódio que divide opiniões e gera debates até hoje: “Teso dos Bichos”. Vamos mergulhar nesse capítulo infame e descobrir por que ele é tão odiado, e se existe alguma redenção em meio ao caos felino.
“Teso dos Bichos” é aquele parente estranho que a gente tenta esconder nas reuniões de família. Sabe, aquele episódio que até os criadores da série preferem esquecer? A trama, que envolve um artefato amaldiçoado da América do Sul e gatos domésticos assassinos, simplesmente não decola. A ideia de um espírito jaguar controlando felinos soa mais engraçada do que assustadora, e a execução deixa a desejar. Nem mesmo a química entre Mulder e Scully consegue salvar a situação.
Os fãs de “Arquivo X” não perdoam “Teso dos Bichos”, e com razão. O episódio falha em entregar o suspense e a atmosfera sombria que consagraram a série. Os efeitos especiais são datados, o roteiro é fraco e a premissa é risível. Para piorar a situação, o episódio não se leva a sério, o que frustra quem esperava uma história inteligente e bem construída. David Duchovny e Gillian Anderson, os astros da série, já declararam publicamente que não são fãs desse episódio, o que só reforça a má fama de “Teso dos Bichos”.
Mas nem tudo está perdido! Em meio ao desastre, “Teso dos Bichos” acerta em um aspecto: a homenagem (involuntária?) aos filmes de terror trash. O episódio abraça os clichês do gênero, com reviravoltas previsíveis, diálogos exagerados e situações absurdas. É como se “Arquivo X” resolvesse tirar sarro de si mesma, criando uma paródia não intencional. E, para ser justo, a “visão jaguar”, técnica de câmera que simula a perspectiva do espírito maligno, até que funciona em alguns momentos, criando uma atmosfera perturbadora.
Apesar de todos os problemas, o diretor Kim Manners tentou dar um toque visual interessante ao episódio, explorando a tal “visão jaguar”. Essa técnica, que seria aprimorada anos depois no filme “Fallen” com Denzel Washington, confere um clima sinistro e claustrofóbico a algumas cenas. É uma pena que o roteiro não tenha acompanhado a ambição visual, resultando em um episódio esquecível, mas com alguns momentos curiosos.
“Teso dos Bichos” é um lembrete de que nem todas as ideias geniais dão certo na prática. O episódio serve como um alerta para os roteiristas e produtores de TV: nem sempre vale a pena apostar em premissas bizarras e efeitos especiais duvidosos. Mas, ao mesmo tempo, “Teso dos Bichos” mostra que até mesmo os maiores fracassos podem ter seus momentos de brilho, ainda que de forma não intencional. E você, o que acha de “Teso dos Bichos”? Ama ou odeia? Deixe sua opinião nos comentários!
