Preparem os snacks e as teorias, porque o isekai que roubou nossos corações (e nos fez questionar se vilões podem ser, na verdade, os verdadeiros heróis) está de
Preparem os snacks e as teorias, porque o isekai que roubou nossos corações (e nos fez questionar se vilões podem ser, na verdade, os verdadeiros heróis) está de volta! “The Most Heretical Last Boss Queen: From Villainess to Savior” (Higeki no Genkyou to Naru Saikyou Gedou Last Boss) acaba de ter sua segunda temporada confirmada, e a InnovaGeek não poderia estar mais empolgada para acompanhar as próximas desventuras (ou seriam “boaventuras”?) de Pride Royal Ivy. A primeira temporada, que estreou em setembro de 2023 pelo estúdio OLM, nos apresentou a uma protagonista quebrando todos os clichês de personagens reencarnados.
Pride Royal Ivy não é a típica heroína que você espera encontrar em um isekai. Ela é a vilã destinada a se tornar a rainha má de um jogo otome! A sacada genial aqui é que, ao invés de tentar desesperadamente evitar seu destino sombrio, Pride decide usar seu conhecimento do futuro (e seus poderes absurdamente apelões) para mudar o mundo para melhor. É como se Light Yagami de “Death Note” resolvesse usar o Death Note para plantar flores e distribuir abraços (ok, talvez não tão radical assim, mas vocês entenderam a vibe).
O que torna “The Most Heretical Last Boss Queen” tão viciante é a complexidade de sua protagonista. Pride não é uma mocinha perfeita e intocável. Ela é astuta, ambiciosa e, às vezes, até um pouco egoísta. Mas, no fundo, ela se importa genuinamente com o bem-estar de seu reino e está disposta a fazer o que for preciso para protegê-lo. Essa ambiguidade moral a torna incrivelmente humana e identificável, mesmo com todos os seus poderes de “last boss”.
Se você é fã de animes que subvertem tropos e exploram temas complexos de poder e destino, “The Most Heretical Last Boss Queen” pode te agradar. A dinâmica entre Pride e os outros personagens, especialmente as figuras femininas que a cercam, lembra um pouco a atmosfera de “Revolutionary Girl Utena”, com suas intrigas palacianas e duelos cheios de simbolismo.
A popularidade de “The Most Heretical Last Boss Queen” reflete uma tendência crescente no mundo dos animes e mangás: a ascensão das vilãs como protagonistas. Personagens como Harley Quinn nos quadrinhos da DC, ou até mesmo algumas anti-heroínas de Chainsaw Man, mostram que o público está cada vez mais interessado em histórias que desafiam as noções tradicionais de heroísmo e vilania. Afinal, quem precisa de um príncipe encantado quando se tem uma rainha má com um bom coração (e um arsenal de feitiços)?
Com a segunda temporada confirmada, as expectativas estão altíssimas. Será que Pride conseguirá evitar seu destino como rainha má? Quais novos desafios e inimigos surgirão em seu caminho? E, o mais importante: veremos mais momentos fofos entre Pride e seus leais (e um tanto quanto apaixonados) súditos? Só nos resta esperar e torcer para que a OLM continue entregando uma animação de qualidade e uma adaptação fiel à obra original de Tenichi. Mal podemos esperar para ver Pride Royal Ivy de volta à ação!
