Prepare-se para uma viagem nostálgica e cheia de opiniões! A Telltale Games marcou época com suas narrativas interativas e personagens inesquecíveis. Mas nem tudo são flores, e alguns
Prepare-se para uma viagem nostálgica e cheia de opiniões! A Telltale Games marcou época com suas narrativas interativas e personagens inesquecíveis. Mas nem tudo são flores, e alguns jogos ficaram bem abaixo do esperado. De “The Walking Dead” a “Game of Thrones”, vamos ranquear todas as séries da Telltale, do pior ao melhor, com comentários ácidos e comparações que você não vai encontrar em outro lugar. Será que seu favorito está no topo? 🤔
A franquia “Law & Order” já tinha alguns jogos antes da Telltale assumir “Legacies”, mas a tentativa de juntar personagens de diferentes séries, como Lennie Briscoe e Olivia Benson, não funcionou. Parecia uma grande reunião de estrelas sem brilho. Convenhamos, quem queria ver esse crossover? 😴
A Telltale fez quatro jogos de “CSI”, usando-os para desenvolver seu formato episódico. Mas, sinceramente, dá para ver que eles ainda estavam aprendendo. Ver Laurence Fishburne em “Deadly Intent” e “Fatal Conspiracy” foi legal, mas os jogos em si eram bem medianos.
A adaptação da HQ “Bone” de Jeff Smith tinha potencial, mas a Telltale só fez dois episódios antes de cancelar o projeto. Dá para sentir os elementos dos futuros jogos da Telltale, mas, assim como “CSI”, a equipe ainda estava descobrindo como fazer o gameplay episódico funcionar.
Lançado no auge da Telltale, entre “Tales from the Borderlands” e “Minecraft: Story Mode”, “Game of Thrones” sofre por não deixar você jogar com os personagens que você ama. Você controla membros da Casa Forrester, e, embora ver seus personagens favoritos seja legal, a história paralela não empolga. É mais tedioso do que ruim.
“Jurassic Park” da Telltale abusa dos QTEs, tornando o gameplay bem chato. O foco é na história, que explora o que aconteceu com os embriões de dinossauro roubados por Dennis Nedry no filme original. A rigidez da Telltale fica evidente aqui, já que o jogo nem se esforça para dar a ilusão de escolha. Que decepção! 🦖
A Telltale fez um bom trabalho adaptando o clássico desenho, trabalhando diretamente com a Aardman Animations. A ausência do dublador original de Wallace, Peter Sallis, é sentida, mas Ben Whitehead fez um bom trabalho substituindo-o. Um jogo divertido, mas nada de revolucionário.
O jogo do Strong Bad é divertido, mas irregular. Alguns mini-games funcionam, outros nem tanto. Mas cada episódio fica progressivamente melhor, o que é algo difícil de replicar em outras séries. Para fãs do personagem, vale a pena, mas não espere muito.
Ver a Telltale brincar com a clássica série “Monkey Island” foi um presente. “Tales of Monkey Island” não chega aos pés dos clássicos da LucasArts, mas captura o espírito da série. O criador de “Monkey Island”, Ron Gilbert, ajudou a planejar a história, o que faz toda a diferença. Os puzzles são irregulares, alguns fáceis demais, outros frustrantes.
Com “Back to the Future”, a Telltale começou a acertar na narrativa. Não é inovador, mas é divertido e cheio de referências aos filmes clássicos. A dublagem de A.J. LoCasio como Marty McFly é impressionante. Um bom jogo para fãs da série.
Os dois jogos de “Puzzle Agent” são a única tentativa real da Telltale de criar sua própria IP. Você joga como o agente do FBI Nelson Tethers, resolvendo casos e puzzles. Adoro a pegada bizarra do jogo, que lembra “Professor Layton”. O visual é incrível graças ao trabalho de Graham Annable, um veterano da LucasArts.
“The Expanse” é o jogo mais recente da Telltale, e o primeiro lançado após a reabertura do estúdio. A atuação de Cara Gee como Camina Drummer é excelente. O foco na narrativa é o ponto forte, e as tentativas de adicionar movimento em gravidade zero e um sistema de colecionáveis não funcionam tão bem.
Hoje temos um filme de “Minecraft”, mas em 2015 era difícil imaginar um jogo de história no mundo dos blocos. A Telltale conseguiu, trazendo grandes nomes como Patton Oswalt e Corey Feldman. “Minecraft: Story Mode” não avança muito na fórmula da Telltale, mas oferece diversão para a família em consoles, dispositivos móveis e na Netflix.
Como sempre, a Telltale conseguiu ótimas atuações de voz, elevando um jogo que poderia ser esquecível. Scott Porter como Peter Quill merece destaque. O problema é que “Guardians of the Galaxy” parece muito formulaico para os padrões da Telltale.
“Sam & Max” foi o motivo da criação da Telltale. Desenvolvedores da LucasArts frustrados com o cancelamento de “Full Throttle 2” e “Sam & Max: Freelance Police” decidiram criar seu próprio estúdio. A missão? Fazer um jogo episódico de “Sam & Max”. E eles conseguiram, lançando três jogos de sucesso.
Os dois jogos de “Poker Night” são apenas jogos de Texas hold ‘em com personagens da Telltale? Sim, mas são muito bons, com personagens engraçados e ótimas conversas de mesa. A Telltale captura a sensação de jogar poker com amigos.
A Telltale não está envolvida em “New Tales from the Borderlands”, mas o primeiro jogo captura a vibe da série “Borderlands”. A narrativa é divertida e o humor é bem dosado, ao contrário dos jogos da Gearbox. Um jogo que todo fã de “Borderlands” precisa jogar.
O primeiro jogo do Batman tece uma história tensa e cheia de reviravoltas, mas sofre com problemas técnicos. “The Enemy Within”, por outro lado, pode ser o melhor jogo da Telltale, explorando as origens do Coringa. Suas escolhas influenciam diretamente o tipo de vilão que o Coringa se torna, mostrando o impacto do Batman em Gotham.
“The Wolf Among Us” é um triunfo por me fazer gastar uma fortuna comprando todos os quadrinhos de “Fables”. A Telltale criou uma narrativa envolvente e personagens cativantes. O formato de mistério funciona muito bem, e a caracterização de Bigby Wolf é perfeita. Se “The Wolf Among Us 2” conseguir fazer jus ao hype, essa série pode chegar ao topo da lista.
“The Walking Dead Season 1” não foi o primeiro sucesso da Telltale, mas é o maior. Com atuações incríveis de Dave Fennoy e Melissa Hutchison, o jogo aperfeiçoou a “ilusão de escolha”, fazendo você sentir que tem controle sobre a história. Foi um sucesso de vendas e crítica, ganhando vários prêmios de Jogo do Ano em 2012. As outras temporadas não capturaram o mesmo público, mas ainda têm episódios memoráveis.
