Já imaginou encontrar um planeta irmão da Terra? A busca por exoplanetas habitáveis acaba de ganhar um novo aliado: um telescópio espacial retangular! Inspirado no James Webb, esse
Já imaginou encontrar um planeta irmão da Terra? A busca por exoplanetas habitáveis acaba de ganhar um novo aliado: um telescópio espacial retangular! Inspirado no James Webb, esse projeto promete revolucionar a forma como procuramos por vida fora da Terra. Será que finalmente vamos achar um “lar” longe de casa? Vem comigo que te conto tudo!
Achar exoplanetas parecidos com a Terra não é moleza. A luz da estrela hospedeira é um milhão de vezes mais forte que a do planeta, o que dificulta a observação, especialmente na zona habitável, onde a água pode existir em estado líquido. Para termos uma ideia, o James Webb, nosso maior telescópio espacial, tem apenas 6,5 metros de diâmetro.
Heidi Newberg e sua equipe do Instituto Politécnico Rensselaer propõem uma solução ousada: um telescópio com um espelho retangular de 1 por 20 metros! A ideia é que, por ser retangular, ele pode ser dobrado e empilhado, facilitando o lançamento e o desdobramento no espaço. Genial, né? Lembrei um pouco de como os Transformers se dobram e desdobram, só que em vez de robôs gigantes, temos um super telescópio!
[Imagem: Heidi Jo Newberg et al. – 10.3389/fspas.2025.1441984]
Um telescópio retangular de 1 x 20 metros pode parecer estranho, mas a lógica é inteligente. Para observar exoplanetas em diferentes posições ao redor de uma estrela, o espelho gira, alinhando seu eixo longitudinal com a estrela e o planeta. Ou seja, cada ponto de observação precisa de pelo menos duas imagens, com o espelho girado em 90 graus. É quase como um scanner gigante procurando por sinais de vida!
O formato retangular não serve só para encontrar exoplanetas. Ele também permite coletar luz em diferentes comprimentos de onda, abrindo portas para estudos de outros fenômenos e objetos astrofísicos. É como ter um canivete suíço espacial!
Os cálculos da equipe são animadores: se cada estrela semelhante ao Sol tiver um planeta parecido com a Terra, uma missão de 3,5 anos poderia identificar cerca de 30 planetas promissores. Imagina só a quantidade de descobertas que podemos fazer!
A proposta ainda precisa de mais engenharia e otimização, mas não exige tecnologias mirabolantes. Se tudo der certo, poderemos encontrar metade dos planetas semelhantes à Terra em um raio de 30 anos-luz em menos de três anos. Para quem curte ficção científica, isso é quase como ter um portal para outros mundos ao nosso alcance! Mal posso esperar para ver esse projeto se tornar realidade e quem sabe, finalmente, encontrarmos nosso vizinho cósmico.
[Imagem: Heidi Jo Newberg et al. – 10.3389/fspas.2025.1441984]
