O debate sobre a preservação de jogos está pegando fogo na internet! Jason “Thor” Hall, ex-desenvolvedor da Blizzard e streamer conhecido como Pirate Software, tem gerado discussões acaloradas
O debate sobre a preservação de jogos está pegando fogo na internet! Jason “Thor” Hall, ex-desenvolvedor da Blizzard e streamer conhecido como Pirate Software, tem gerado discussões acaloradas ao se posicionar contra o movimento “Stop Killing Games”. Mas por que alguém que ama tanto a indústria gamer seria contra uma iniciativa que busca proteger nossos jogos favoritos da extinção digital? Prepare-se, porque essa treta tem mais camadas do que um bolo de chocolate!
Para quem está chegando agora, o “Stop Killing Games” (SKG) é uma petição online liderada por Ross Scott que visa criar leis na União Europeia para impedir que desenvolvedoras simplesmente desliguem jogos online quando bem entenderem. A ideia é garantir que os jogadores não percam o acesso aos games que compraram e amam. Parece justo, né? Mas, como tudo na vida, a história é mais complicada.
Thor, o nosso “pirata” da programação, argumenta que as demandas do SKG não são viáveis para todos os jogos, especialmente os jogos como serviço (aqueles que dependem de servidores online e atualizações constantes). Ele teme que a petição possa desincentivar as empresas de criarem jogos desse tipo, já que seriam obrigadas a mantê-los funcionando indefinidamente.
Além disso, Thor aponta que a linguagem da petição é vaga e pode levar a interpretações extremas, como a exigência de que “todos os jogos” permaneçam jogáveis para sempre. Para ele, isso é irrealista e abre brechas para o governo se intrometer demais na indústria. É como se o governo quisesse obrigar a Netflix a manter todas as séries antigas no catálogo para sempre!
A posição de Thor não foi bem recebida por grande parte da comunidade gamer. Muitos o acusaram de ser “anti-consumidor” e de defender os interesses das grandes empresas em detrimento dos jogadores. Afinal, quem nunca se sentiu frustrado ao ver um jogo que amava ser desligado, perdendo todo o progresso e as memórias construídas ali? Eu mesmo chorei quando fecharam os servidores de “City of Heroes”, um MMORPG de super-heróis que marcou minha adolescência.
Criadores de conteúdo como Asmongold e Penguinz0 (Charles White Jr.) também se manifestaram, criticando Thor por distorcer os objetivos do SKG. Eles argumentam que a petição não é sobre “matar jogos como serviço” ou “forçar todos os jogos a se tornarem single-player offline”, como Thor havia dito.
O próprio Ross Scott, criador do SKG, gravou um vídeo no YouTube para esclarecer as coisas. Segundo ele, o objetivo principal da petição é garantir que os desenvolvedores criem “planos de fim de vida” para os jogos que vendem, permitindo que os jogadores mantenham esses jogos funcionando em servidores comunitários ou privados, em vez de simplesmente desligá-los. É como se a empresa dissesse: “Ok, o jogo não vai mais receber atualizações, mas aqui está o código para vocês manterem a chama acesa!”.
A treta entre Thor e Ross Scott continua acesa, e não parece que vai esfriar tão cedo. Resta saber se essa divisão de opiniões vai afetar o andamento da petição e a luta pela preservação dos jogos. Uma coisa é certa: o debate está aberto e é importante que todos os lados sejam ouvidos. Afinal, o futuro dos nossos jogos favoritos está em jogo!
