Em 2017, enquanto o mundo ainda processava a ascensão de Donald Trump, Steven Spielberg sentiu um chamado urgente. O resultado? “The Post: A Guerra Secreta”, um filme que
Em 2017, enquanto o mundo ainda processava a ascensão de Donald Trump, Steven Spielberg sentiu um chamado urgente. O resultado? “The Post: A Guerra Secreta”, um filme que nasceu da urgência de defender a liberdade de imprensa e que, para mim, se tornou um dos melhores trabalhos do mestre Spielberg em sua fase mais recente. A produção foi tão rápida que o filme chegou aos cinemas antes mesmo de “Jogador Nº 1”, que já estava em pós-produção! Se você curte filmes com narrativas políticas e reviravoltas na história, prepare a pipoca!
“The Post” não é apenas um filme; é um manifesto. A trama acompanha a decisão do Washington Post de publicar os “Documentos do Pentágono”, expondo os segredos do governo Nixon sobre a Guerra do Vietnã. Spielberg viu paralelos gritantes entre a administração Nixon e o governo Trump, e isso o impulsionou a produzir o filme em tempo recorde. A decisão de expor a verdade, a luta contra a opressão… tudo isso ressoou muito forte em um momento político tão delicado.
Já pensou em fazer dois filmes de sucesso quase ao mesmo tempo? Spielberg é desses! Ele já tinha feito isso antes, como quando estava finalizando “Jurassic Park” enquanto filmava “A Lista de Schindler”. Mas “The Post” foi diferente. A produção começou em maio de 2017 e o filme estreou em dezembro do mesmo ano. Seis meses! Para um filme desse porte, com um elenco estelar e uma mensagem tão importante, é quase inacreditável. É como se o próprio Spielberg tivesse usado um “acelerador temporal” de algum anime shonen!
Reunir Tom Hanks, Meryl Streep e John Williams (o gênio por trás das trilhas sonoras de “Star Wars” e tantos outros clássicos) em tão pouco tempo? Só Spielberg conseguiria. O filme respira a atmosfera dos clássicos dramas jornalísticos que a gente tanto ama, mas com a sensibilidade e a direção impecável de um mestre.
É fácil olhar para a filmografia de Spielberg e pensar que os seus maiores sucessos ficaram no passado. Mas filmes como “Amor, Sublime Amor” e “Os Fabelmans” mostram que ele continua no auge. “The Post” pode ser mais discreto, mas sua relevância e impacto são inegáveis.
O filme presta uma homenagem ousada a “Todos os Homens do Presidente” (1976), clássico que também aborda a luta pela verdade na era Watergate. Spielberg faz uma ponte entre as duas histórias, mostrando que a batalha pela liberdade de imprensa é constante. Para quem curte uma maratona de filmes com temática política, essa dobradinha é imperdível. “The Post” é um lembrete de que, mesmo em tempos sombrios, a verdade sempre encontra um caminho.
