A Sony está repensando sua estratégia para jogos de serviço ao vivo após alguns tropeços caros, incluindo o encerramento precoce de “Concord”. A gigante dos games parece estar
A Sony está repensando sua estratégia para jogos de serviço ao vivo após alguns tropeços caros, incluindo o encerramento precoce de “Concord”. A gigante dos games parece estar aprendendo com seus erros e ajustando a forma como seus estúdios PlayStation operam. Será que essa mudança vai trazer mais segurança e menos inovação? Ou será que a Sony encontrou o equilíbrio perfeito para continuar nos surpreendendo? Vem comigo que te conto tudo!
Lançado em agosto de 2024 e fechado apenas duas semanas depois, “Concord”, do Firewalk Studios, foi um baque e tanto para a Sony. Imagina o susto! O jogo, que tinha potencial, não conseguiu emplacar e se tornou o símbolo dos riscos envolvidos no mundo dos jogos como serviço. Mas “Concord” não foi o único problema. Segundo o Financial Times, a PlayStation cancelou pelo menos 11 jogos live service entre 2022 e 2025. Alguns desses projetos estavam em fases iniciais, mas outros consumiram anos de desenvolvimento e uma grana considerável. Quem não se lembra de “The Last of Us Online”, que começou como um modo multiplayer de “The Last of Us Part II” e foi cancelado no final de 2023? Um balde de água fria para os fãs!
Diante desses percalços, a Sony está repensando o modelo PlayStation Studios. Hermen Hulst, co-CEO da Sony Interactive Entertainment, revelou ao Financial Times que a empresa quer que as equipes “falhem cedo e barato”. A ideia é não ter medo de arriscar, mas também evitar que os estúdios se afoguem em projetos inviáveis. Eu, como fã, acho essa abordagem sensata. Ninguém quer ver jogos promissores sendo cancelados ou lançados de forma incompleta, como aconteceu com “Babylon’s Fall” da Square Enix.
Para evitar novos “Concord”, a Sony está incentivando os estúdios PlayStation a compartilhar informações e insights de desenvolvimento. A ideia é que as equipes não dupliquem esforços ou cometam os mesmos erros sem saber. Cada um dos 20 estúdios da Sony ainda terá autonomia criativa, mas a coordenação interna e a responsabilidade compartilhada serão reforçadas. É como se a Sony estivesse criando uma “liga da justiça” dos games, onde cada herói (estúdio) tem suas habilidades, mas todos trabalham juntos para o bem maior.
O fracasso de “Concord” custou à Sony cerca de US$ 400 milhões, incluindo os custos da aquisição do Firewalk Studios. Em uma sessão de perguntas e respostas com investidores, Hermen Hulst garantiu que a Sony não repetirá os mesmos erros. A nova abordagem deve resultar em menos lançamentos, mas também minimizar os riscos. A longo prazo, a Sony espera que seus estúdios first-party contribuam com uma porcentagem maior da receita do grupo, que totalizou US$ 31,7 bilhões no ano fiscal encerrado em março de 2025. Será que essa estratégia vai funcionar? Só o tempo dirá. Mas, como fã da PlayStation, torço para que a Sony encontre o caminho do sucesso e continue nos presenteando com jogos incríveis.
Com essa nova estratégia, podemos esperar que a Sony seja mais criteriosa na escolha de projetos e que invista em jogos com maior potencial de sucesso. Talvez vejamos menos jogos live service e mais títulos single-player de alta qualidade, como “God of War” e “Horizon”. Ou quem sabe a Sony encontre um novo modelo de jogo como serviço que funcione para ela, algo que combine inovação e sustentabilidade. Uma coisa é certa: a Sony está aprendendo com seus erros e se adaptando ao mercado. E isso é bom para todos nós, os fãs.
