Prepare-se para noites em claro e teorias da conspiração dignas de um detetive de anime! “Sob um Sol Escuro” chegou na Netflix para provar que o gênero “quem matou?” ainda tem muito a oferecer. Com reviravoltas que desafiam sua sanidade e personagens que parecem ter saído de um mangá seinen, essa minissérie francesa vai te prender do início ao fim. Será que você consegue desvendar esse mistério antes da grande revelação?
Intrigas e Rosas: A trama que te fisga
A história segue Alba (Ava Baya), uma mulher com um passado nebuloso que busca recomeçar a vida com seu filho Leo (Max Harter). Mas, como um bom clichê de filme noir, o destino tem outros planos. Ao se envolver com a família Lasserre, proprietária de uma fazenda de rosas, Alba se torna a principal suspeita no assassinato do patriarca, Arnaud (Thibault de Montalembert). A partir daí, prepare-se para uma teia de segredos, mentiras e reviravoltas que vão te fazer questionar tudo e todos.
Família Dinamite: Os Lasserre são piores que os Uchihas?
Se você achava que a família Uchiha de “Naruto” era disfuncional, espere até conhecer os Lasserre! Cada membro dessa família parece ter saído de um reality show de gente problemática. Mathieu (Guillaume Gouix), o filho viciado em tudo que não presta, Lucie (Louise Coldefy), a filha com sérios problemas de instabilidade emocional, e Béatrice (Isabelle Adjani), a matriarca que parece ter saído de um filme do Almodóvar, com seus looks extravagantes e falta de remorso. Sério, a viúva usa rosa pink no funeral do marido! É pra glorificar de pé!
A dinâmica familiar é tão explosiva que faz você se perguntar se o assassinato de Arnaud não foi um ato de caridade. E no meio desse caos, Alba surge como uma heroína improvável, tentando proteger seu filho e desvendar a verdade. Mas será que ela é tão inocente quanto parece?
De “Knives Out” a “Death Note”: Uma salada de referências
“Sob um Sol Escuro” bebe de diversas fontes do gênero. A atmosfera claustrofóbica e os segredos de família me lembraram um pouco de “Knives Out”, enquanto as reviravoltas mirabolantes me fizeram pensar em “Death Note”. A série não tem medo de arriscar e subverter as expectativas do espectador, o que a torna uma experiência viciante.
Trauma em Loop: A psicologia por trás do mistério
Além do mistério central, a série também explora temas como trauma geracional e a dificuldade de romper ciclos familiares. Alba tenta proteger seu filho dos erros do passado, mas acaba repetindo padrões que a aprisionam. A relação entre mãe e filho é complexa e cheia de nuances, o que confere profundidade à trama.
Vale a pena maratonar?
Se você é fã de thrillers com reviravoltas, personagens complexos e uma pitada de drama familiar, “Sob um Sol Escuro” é a pedida certa. A série tece uma teia de mistério que te prende do início ao fim, com atuações impecáveis e uma direção que explora a beleza sombria da paisagem francesa. Prepare a pipoca, convoque os amigos para teorizar e mergulhe nesse thriller que vai te deixar de cabelo em pé.