Prepare a pipoca e o cobertor, porque hoje vamos desenterrar alguns filmes de terror slasher que, na minha humilde opinião de fã do gênero, foram injustiçados! Sabe aqueles
Prepare a pipoca e o cobertor, porque hoje vamos desenterrar alguns filmes de terror slasher que, na minha humilde opinião de fã do gênero, foram injustiçados! Sabe aqueles filmes que te deixam com um gostinho de “quero mais”, mas nunca ganharam a sequência que mereciam? Pois é, vamos falar deles! E não, não estamos falando de clássicos como “Halloween” ou “Sexta-Feira 13” que já renderam franquias gigantescas. Estamos falando daqueles filmes que tinham potencial, mas acabaram esquecidos no limbo do terror.
Sabe o que me irrita? Quando um filme de terror tem uma premissa incrível, personagens interessantes e um final que te deixa imaginando o que vai acontecer depois, mas… nada! A gente fica órfão da história, sem saber o destino dos personagens e com aquela sensação de que algo ficou faltando. É como se o diretor tivesse plantado uma semente e se esquecido de regar. Mas calma, porque hoje vamos dar uma nova chance a esses filmes!
“Blood Rage” é um slasher obscuro de 1987 com uma trama bem construída e reviravoltas que te prendem do início ao fim. A história gira em torno de dois irmãos gêmeos, Todd e Terry. Terry, o psicopata da dupla, culpa Todd por um assassinato brutal. Anos depois, Todd escapa de um hospital psiquiátrico e volta para casa, justamente quando Terry decide retomar sua onda de crimes. O final é tenso: a mãe dos gêmeos, sem saber quem é o verdadeiro assassino, atira em Terry e se mata. Mas a última cena, com um close no rosto de Todd, nos faz questionar se ele realmente está são. Será que ele vai seguir os passos do irmão? A gente nunca saberá!
“Curtains” é um suspense no estilo Agatha Christie, mas com um toque de terror slasher. A trama se passa em uma mansão isolada, onde um grupo de atrizes compete pelo papel principal em um filme. Aos poucos, elas começam a ser assassinadas, e o clima de paranoia toma conta do lugar. A assassina, Patti O’Connor, é movida pela ambição e pela rivalidade. No final, ela é internada em um hospital psiquiátrico, mas… quem garante que ela não vai escapar e aprontar mais? Uma sequência com ela aterrorizando o hospital seria incrível!
Na minha opinião, “My Bloody Valentine” é um dos melhores slashers temáticos de todos os tempos. A história se passa em uma pequena cidade mineradora, onde um assassino mascarado aterroriza os moradores no Dia dos Namorados. O que torna esse filme especial é a atmosfera tensa e os assassinatos criativos. No final, descobrimos que o assassino não é o lendário Harry Warden, mas sim um dos protagonistas, Axel Palmer. A última cena, com Axel jurando vingança, é um prato cheio para uma sequência. Mas, infelizmente, nunca aconteceu. Uma pena!
“He Knows You’re Alone” pode ser um pouco lento para os padrões atuais, mas tem um final que abre diversas possibilidades para uma sequência. A história começa com um homem assassinado a ex-namorada no dia do casamento dela. No final do filme, a protagonista, Amy, termina com o namorado e fica noiva de outro cara. Na cena final, ela se olha no espelho vestida de noiva e pergunta: “Phil, o que você está fazendo aqui?”. Em seguida, ouvimos um grito. Quem é o assassino? O ex-namorado, o cara que foi rejeitado ou um terceiro? E o que dizer da participação aleatória de Tom Hanks, que aparece por uns 20 minutos e some? Uma sequência poderia explorar essas pontas soltas e dar um final mais satisfatório para a história.
Antes de revolucionar o terror com “Pânico”, Wes Craven tentou emplacar outro sucesso com “Shocker”. A história gira em torno de Horace Pinker, um serial killer que usa a eletricidade para cometer seus crimes. Após ser executado na cadeira elétrica, ele volta como um espírito vingativo, capaz de possuir corpos e se teletransportar através da TV. O final, com Pinker preso dentro de um aparelho de televisão, deixava margem para uma sequência. Mas o filme não fez tanto sucesso quanto “A Hora do Pesadelo”, e a ideia foi abandonada. Uma pena, porque Craven tinha potencial para criar um novo ícone do terror.
“Slaughter High” é um slasher trash com baixo orçamento e atuações questionáveis, mas que diverte pela sua violência exagerada e pelo clima nostálgico dos anos 80. A história acompanha um grupo de ex-colegas de escola que são convidados para uma festa de reencontro em uma escola abandonada. Lá, eles são brutalmente assassinados por um ex-aluno que sofreu bullying na adolescência. O final, com o assassino sendo o único sobrevivente, abria caminho para uma sequência sangrenta. Mas, infelizmente, nunca aconteceu.
“The Final Girls” é uma homenagem aos slashers dos anos 80, com uma pitada de humor e muita metalinguagem. A história acompanha um grupo de amigos que são transportados para dentro de um filme de terror. Lá, eles precisam lutar para sobreviver e proteger a protagonista, que é a mãe da personagem principal. O final, com os personagens escapando do filme, mas caindo em uma sequência, é genial. Mas, infelizmente, não houve uma continuação. Uma pena, porque a ideia era promissora.
E aí, qual desses filmes você acha que merecia uma sequência? Concorda com a minha lista? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
