Preparem os protetores bucais e aqueçam os punhos, nerds! A versão do diretor de “Rocky IV”, repaginada pelo próprio Sylvester Stallone, está prestes a nocautear nossos corações nostálgicos
Preparem os protetores bucais e aqueçam os punhos, nerds! A versão do diretor de “Rocky IV”, repaginada pelo próprio Sylvester Stallone, está prestes a nocautear nossos corações nostálgicos mais uma vez! Se você perdeu a chance única em 2021, prepare-se: a Fathom Entertainment trará o confronto épico Balboa vs. Drago de volta às telonas em 5 e 9 de novembro. É hora de reviver a Guerra Fria nos ringues e conferir as mudanças que Stallone fez nessa edição turbinada!
Lançado originalmente em 1985, “Rocky IV” é puro suco dos anos 80: exagerado, patriota e incrivelmente divertido. Rocky encara Ivan Drago, o gigante russo interpretado por Dolph Lundgren, após a trágica morte de Apollo Creed (Carl Weathers) no ringue. A frase icônica de Drago, “Se ele morrer, ele morre”, virou meme antes mesmo de existirem memes!
Eu sei, eu sei, a trama é meio “Rambo encontra Guerra Fria”, mas “Rocky IV” tem um lugar especial no meu coração. Cresci assistindo e, mesmo com as esquisitices, a trilha sonora é épica, as cenas de treinamento são motivacionais e a luta final é de roer as unhas. É o tipo de filme que te faz querer sair correndo e socar um pedaço de carne (sem machucar ninguém, por favor!).
Stallone nunca escondeu suas insatisfações com a versão original de “Rocky IV”. Em 2021, ele lançou o “Director’s Cut”, com várias alterações que prometiam deixar o filme mais “sério” e menos caricato. A maior mudança? A remoção do robô de Paulie!
Sim, você leu certo. Aquele robô que ajudava Paulie em casa, inspirado no robô que auxiliava o filho de Stallone no tratamento do autismo, foi para o ferro-velho. Stallone admitiu que a ideia era estranha, e, sinceramente, concordo. Era como se “Rocky” tivesse cruzado com “Blade Runner” no pior sentido possível.
Outra mudança controversa foi a redução das cenas de Brigitte Nielsen, que interpretava Ludmilla, a esposa de Drago. Stallone cortou momentos importantes, como a interação dela com a esposa de Apollo Creed antes da luta fatídica. Isso acabou diminuindo o impacto da revelação de que Ludmilla abandona Drago após a derrota, algo que foi explorado em “Creed 3”.
Por outro lado, o corte do diretor aprofundou a complexidade de Drago. As novas cenas mostram que ele percebe que a União Soviética o está usando como uma arma, sem se importar com seu bem-estar. Essa nuance adiciona uma camada interessante ao personagem, transformando-o em algo mais do que um simples vilão genérico.
Na versão original, o final de “Rocky IV” era puro conto de fadas. Após vencer Drago, Rocky faz um discurso sobre como o boxe pode unir o mundo, e os líderes soviéticos aplaudem o herói americano. Era forçado, brega e pouco convincente.
No corte do diretor, Stallone removeu essa cena e substituiu por uma reação mais realista: os líderes soviéticos simplesmente se retiram, demonstrando sua frieza e desinteresse. A mudança, somada à substituição da música “Heart’s on Fire” por “Eye of the Tiger” nos créditos finais, deixou o filme com um tom mais sóbrio e impactante.
Se você é fã de “Rocky”, a resposta é sim! O corte do diretor de “Rocky IV” é uma experiência diferente, que oferece uma nova perspectiva sobre um clássico dos anos 80. As mudanças podem ser controversas, mas mostram o cuidado de Stallone em aprimorar sua obra. E, convenhamos, ver Rocky e Drago trocando sopapos na tela grande é sempre uma boa pedida! Prepare a pipoca, chame os amigos e prepare-se para gritar “DRAAAAAGO!” a plenos pulmões!
