Prepare-se para uma viagem no tempo não tão nostálgica! Os anos 90 foram uma mina de ouro para comédias icônicas, daquelas que a gente assiste e reassiste sem
Prepare-se para uma viagem no tempo não tão nostálgica! Os anos 90 foram uma mina de ouro para comédias icônicas, daquelas que a gente assiste e reassiste sem cansar. Mas, como nem tudo são flores, a década também nos presenteou com algumas pérolas… do lado negativo. Filmes que, sejamos sinceros, fizeram mais gente revirar os olhos do que gargalhar. E como fã de cultura pop que sou, não poderia deixar de compartilhar essa lista “especial” com vocês.
Dirigido por Garry Marshall, o mestre das comédias românticas como “Uma Linda Mulher”, “Exit to Eden” tentou misturar thriller erótico com comédia, mas o resultado foi… confuso. A trama segue um fotógrafo que flagra um ladrão de joias em ação e, para escapar, vai parar em uma ilha de практику S&M. Lá, ele é perseguido pelo criminoso, sua parceira e dois policiais disfarçados.
A premissa até poderia render algo interessante, mas a mistura de tons não funciona. A tensão do thriller se perde em meio a piadas sem graça e cenas sensuais que não convencem. É como tentar misturar “007” com “American Pie” – simplesmente não dá certo!
Pauly Shore foi um ícone dos anos 90, mas nem todos os seus filmes envelheceram bem. “Bio-Dome” é um exemplo disso. Na trama, Shore e Stephen Baldwin interpretam dois amigos que acidentalmente se trancam em um experimento científico isolado do mundo exterior.
A ideia era explorar o humor físico e a química da dupla, como em “Débi & Lóide” ou “Bill & Ted”. Mas, em vez de serem engraçados, Bud e Doyle se tornam irritantes, destruindo tudo ao seu redor e importunando todos os personagens. Difícil sentir qualquer simpatia por eles!
“North” é mais lembrado pela crítica arrasadora de Roger Ebert do que por seus méritos (inexistentes). O filme conta a história de um garoto de 11 anos (Elijah Wood) que, cansado da falta de atenção dos pais, decide procurar novos pais pelo mundo.
O elenco de apoio tinha nomes de peso como Jason Alexander (o eterno George Costanza de “Seinfeld”), Julia Louis-Dreyfus e Dan Aykroyd. Mas nem o talento deles conseguiu salvar o filme do desastre. O problema é que North é um personagem mimado e antipático, e as situações que ele vive são forçadas e sem graça.
Achar que um famoso que não é ator pode estrelar uma comédia de sucesso é uma receita para o desastre. E “Kazaam” é a prova disso. Shaquille O’Neal interpreta um gênio que é libertado por um garoto (Francis Capra) de um boombox mágico.
Não é surpresa que Shaq não seja um mestre da comédia, mas o filme falha em todos os níveis. A história é genérica, os efeitos especiais são datados e o roteiro é sofrível. A famosa frase “Let’s green egg and ham it” (uma referência ao livro “Ovos Verdes com Presunto”, de Dr. Seuss) é um exemplo do humor forçado e sem inspiração do filme.
“Ed” é daquele tipo de filme que você assiste e se pergunta: “Como alguém achou que isso seria uma boa ideia?”. Matt LeBlanc, o Joey de “Friends”, interpreta um jogador de baseball que é transferido para um time da liga menor que tem um chimpanzé como companheiro de equipe.
A premissa é bizarra, mas o filme não consegue fazer nada interessante com ela. As piadas são óbvias, a história é previsível e o macaco jogando baseball perde a graça rapidinho. “Ed” é considerado um dos piores filmes de esportes de todos os tempos, e com razão!
A ideia de um filme sobre Alan Smithee (o pseudônimo usado por diretores insatisfeitos com seus trabalhos) parecia promissora. Mas “An Alan Smithee Film: Burn, Hollywood, Burn” foi um desastre tanto na frente quanto atrás das câmeras.
O filme é uma bagunça caótica e sem rumo, que joga várias piadas na tela na esperança de que alguma funcione. O resultado é um filme chato e pretensioso, que não consegue fazer jus à sua própria premissa. Foi tão ruim que acabou com a tradição de usar Alan Smithee como pseudônimo!
Entre os filmes derivados do programa “Saturday Night Live”, “It’s Pat” é o pior de todos. O filme acompanha Pat (Julia Sweeney), uma pessoa de gênero indefinido que causa fascínio em todos ao seu redor.
O problema é que a premissa, que já era datada nos anos 90, não funciona em um longa-metragem. As piadas são repetitivas, a história é arrastada e o filme não consegue dizer nada de novo sobre questões de gênero.
Carrot Top foi um comediante famoso nos anos 90, mas seu humor não se traduziu bem para o cinema. “Chairman of the Board” é a prova disso. Ele interpreta um surfista que se torna CEO de uma empresa de invenções após impressionar o dono bilionário.
O filme é previsível, sem graça e irritante. Carrot Top leva seu estilo de comédia ao extremo, tornando cada cena mais insuportável que a anterior. É um dos maiores fracassos de bilheteria da história das comédias dos anos 90.
“Theodore Rex” é uma tentativa falha de misturar ficção científica com história pré-histórica. A trama se passa em um futuro distante e acompanha uma detetive (Whoopi Goldberg) que é forçada a trabalhar com um dinossauro falante (George Newbern).
Além da ideia ser ruim, o filme não consegue explorar o absurdo da premissa. As atuações são desanimadas, os efeitos especiais são toscos e a história é genérica. É um dos piores filmes de ficção científica dos anos 90.
Para ser considerado um dos piores filmes dos anos 90 (e do século XX), é preciso ser realmente ruim. E “Baby Geniuses” consegue essa proeza. A trama acompanha um grupo de bebês superinteligentes que lutam contra adultos malvados.
As piadas são de nível infantil, o humor físico é exagerado e as referências à cultura pop são forçadas. É um insulto à inteligência de qualquer espectador, e a prova disso é que o filme gerou várias sequências inexplicáveis.
E aí, qual desses filmes você já teve a (má) sorte de assistir? Conta pra gente nos comentários!
