Preparem os sprays de ervas e afiem suas facas, geeks! A saga de Resident Evil está prestes a ganhar mais um capítulo nas telonas, e dessa vez, parece
Preparem os sprays de ervas e afiem suas facas, geeks! A saga de Resident Evil está prestes a ganhar mais um capítulo nas telonas, e dessa vez, parece que a Capcom e os produtores estão realmente ouvindo os fãs. Zach Cregger, o cara por trás do terror surpreendente de “A Hora do Mal”, está no comando e promete uma experiência cinematográfica que ecoa a tensão e o horror visceral dos jogos que amamos. Será que finalmente teremos uma adaptação digna?
Depois de uma franquia cinematográfica “estável” (leia-se: com muitos desvios da fonte original) estrelada por Milla Jovovich e um reboot que não emplacou, “Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City”, Hollywood parece ter aprendido a lição. Cregger já avisou: esqueçam os personagens manjados. Ele quer nos levar para um território novo, mas familiar, dentro do universo Resident Evil. Particularmente, acho uma jogada inteligente. Tentar recontar as mesmas histórias com os mesmos personagens, depois de tantas tentativas, seria redundante.
Em entrevista ao canal Double Toasted, Cregger foi enfático: a experiência do filme será como jogar Resident Evil. Um protagonista, um caminho linear, e uma descida gradual ao inferno. “Eu sinto que sei como esse ritmo pode funcionar, e ele é inerentemente cinematográfico”, disse ele. Essa promessa me deixa muito animada! A sensação de progressão, de estar sempre em perigo iminente, é o que torna os jogos tão viciantes. Se o filme conseguir capturar isso, já terá valido o ingresso.
Cregger confessou que nunca assistiu aos filmes anteriores de Resident Evil. Polêmico? Talvez. Mas, para mim, é um alívio! Ele quer criar algo novo, sem se deixar influenciar pelas adaptações que, convenhamos, dividiram opiniões. Ele ainda disse que o tom de Resident Evil 4 é o que mais se assemelha a esta produção. Resident Evil 4 é um marco na série, equilibrando ação e terror de forma brilhante. Se o filme seguir essa linha, podemos esperar algo realmente especial.
Cregger argumenta que a franquia Resident Evil sempre foi maleável, pulando de Raccoon City para vilarejos na Espanha sem cerimônia. Ele não se vê tomando mais liberdades do que os próprios criadores dos jogos. E ele tem um ponto! A série sempre experimentou com diferentes cenários e estilos, então, por que o filme não pode fazer o mesmo? Ele ainda revelou que já tinha o storyboard completo antes mesmo da pré-produção oficial. Isso demonstra um nível de comprometimento e visão que me deixam otimista.
Além dos filmes, Resident Evil também ganhou versões animadas e uma série na Netflix que, infelizmente, não durou muito. A franquia é um verdadeiro camaleão, se adaptando a diferentes mídias e formatos. Mas, no fundo, o que todos os fãs querem é uma adaptação que faça justiça aos jogos que tanto amamos. Será que Zach Cregger vai entregar o que esperamos? Teremos que esperar até 18 de setembro de 2026 para descobrir. Mas, por enquanto, estou depositando minhas esperanças neste novo capítulo. Que venham os zumbis, os Lickers e, quem sabe, um Tyrant de respeito!
