Preparem seus baldes de água quente e fria, porque Ranma ½ está prestes a retornar às prateleiras brasileiras! A Editora JBC abriu uma consulta pública superinteressante para decidir como o clássico mangá de Rumiko Takahashi será relançado. E, como fã de carteirinha, preciso dizer: a nostalgia está batendo forte!
A votação, que rola solta no canal de WhatsApp da editora até 27 de julho, coloca os fãs em uma sinuca de bico: a versão tanko tradicional, que já conhecemos (38 volumes), ou a inédita versão wideban, mais compacta e com cerca de 350 páginas por volume (totalizando 20 edições)? A escolha não é fácil, confesso!
A Força da Nostalgia Wideban
Até o momento, a versão wideban está liderando a votação. E eu entendo o porquê! A ideia de ter uma edição mais robusta, com menos volumes, é bem tentadora. Imagina ter essa obra-prima em um formato que valoriza ainda mais a arte de Rumiko Takahashi? Para quem coleciona, é um prato cheio! Particularmente, acho que essa versão tem um apelo estético maior, além de ocupar menos espaço na estante (o que é sempre bom!).
O Remake que Despertou a Fênix
A JBC confirmou que a reimpressão da série será feita com arquivos remasterizados enviados diretamente da Shogakukan, a editora japonesa. E o que motivou essa ressurreição? O remake do anime lançado pela Netflix no final do ano passado! Parece que a nova animação reacendeu a paixão dos fãs e atraiu uma nova geração para o universo de Ranma ½. E com uma segunda temporada a caminho, o hype só tende a aumentar!
Ranma ½: Uma Mistura Hilária de Artes Marciais e Comédia Romântica
Para quem não conhece (onde você estava nos anos 90?), Ranma ½ é uma comédia romântica de artes marciais que acompanha as desventuras de Ranma Saotome, um jovem que se transforma em garota ao ser molhado com água fria e volta ao normal com água quente. A trama se complica quando ele é prometido em casamento a Akane Tendo, uma garota nada feliz com a situação.
Publicado originalmente de 1987 a 1996, o mangá ganhou uma adaptação para anime em 1989, com 161 episódios, além de filmes, especiais e jogos. Em 2011, virou até live-action no Japão. Mas foi o remake de 2024, produzido pelo estúdio MAPPA (o mesmo de “Attack on Titan” e “Jujutsu Kaisen”), que trouxe Ranma ½ de volta aos holofotes.
Um Longo Caminho até o Brasil
A saga de Ranma ½ no Brasil é digna de um anime. A primeira tentativa de publicação foi em 1998 pela extinta Animangá, em formato americano (com leitura invertida e arte espelhada). A iniciativa, porém, não chegou ao fim, parando na edição 29. Felizmente, a JBC trouxe a versão original a partir de 2009, permitindo que os fãs brasileiros finalmente conhecessem o final da história.
Qual Formato Levará a Melhor?
E agora, qual será o destino de Ranma ½ no Brasil? A votação está aberta, e a sua voz pode fazer a diferença! Particularmente, estou torcendo pela versão wideban, mas confesso que a nostalgia da versão tanko também me encanta. De qualquer forma, o importante é que Ranma ½ está voltando para nos divertir e emocionar novamente. E que venham mais confusões, transformações e artes marciais!