Preparem os streamings e afiem suas pipocas, geeks! Setembro chegou com uma novidade explosiva na Netflix: “O Sobrevivente” (The Running Man), o clássico cult com Arnold Schwarzenegger, a
Preparem os streamings e afiem suas pipocas, geeks! Setembro chegou com uma novidade explosiva na Netflix: “O Sobrevivente” (The Running Man), o clássico cult com Arnold Schwarzenegger, a partir do dia 1º! E preparem-se, porque essa não é uma simples adição ao catálogo, é um portal direto para uma distopia bizarra e cheia de ação que vai te fazer questionar a sanidade dos anos 80 (e talvez do presente também).
Lançado em 1987, no auge da carreira de Schwarzenegger, “O Sobrevivente” prometia ser mais um filme de ação futurista com o astro. Mas o que recebemos foi algo muito mais… peculiar. Dirigido por Paul Michael Glaser (o eterno Starsky de “Starsky & Hutch”), o filme se distancia bastante do livro original de Stephen King (publicado sob o pseudônimo de Richard Bachman), entregando um mashup insano de “Gladiadores Americanos” com sátira política da era Reagan.
Na trama, Schwarzenegger é Ben Richards, um policial injustamente acusado de um massacre e condenado à morte. Mas, em vez de uma execução tradicional, ele é jogado em um reality show sangrento, caçado por “stalkers” bizarros em uma arena mortal, tudo transmitido para milhões de espectadores sedentos por violência. Alguém aí lembrou de “Jogos Vorazes”? Pois é, “O Sobrevivente” já fazia isso antes de ser cool!
O filme é recheado de rostos conhecidos, daqueles que te fazem pensar “Onde eu já vi esse cara?”. Jesse Ventura (sim, o ex-governador de Minnesota!) interpreta um stalker aposentado que virou comentarista, Jim Brown é o explosivo “Fireball” e Erland Van Lidth é o hilário “Dynamo”, um vilão que canta ópera enquanto tenta te matar. E claro, não podemos esquecer das frases de efeito icônicas de Schwarzenegger e da trilha sonora sintetizada que grita “anos 80”!
Na época do lançamento, “O Sobrevivente” não foi um grande sucesso de bilheteria e a crítica não foi muito gentil. Mas, com o tempo, o filme ganhou status de cult e hoje é visto como uma sátira profética da nossa obsessão por reality shows e da manipulação da mídia. A ideia de transformar a violência em entretenimento, de um público sedento por sangue… parece familiar, não?
Com Glen Powell (galã em ascensão!) escalado para o remake dirigido por Edgar Wright, que promete ser mais fiel ao livro de Stephen King, o interesse pelo original com Schwarzenegger está nas alturas. Se você já é fã, prepare-se para revisitar essa pérola trash. Se nunca assistiu, prepare-se para uma experiência… única.
Seja pela sátira mordaz, pelos vilões caricatos, pelas frases de efeito de Arnold ou simplesmente para ver o astro em um macacão amarelo de lycra, “O Sobrevivente” é um filme que merece ser revisitado. Então, prepare a pipoca, convoque os amigos e embarque nessa aventura distópica e hilária que só os anos 80 poderiam nos proporcionar!
