Preparem seus morfadores, porque a Disney+ está prestes a nos transportar de volta para Angel Grove! Com um histórico de altos e baixos na revitalização da franquia, será
Preparem seus morfadores, porque a Disney+ está prestes a nos transportar de volta para Angel Grove! Com um histórico de altos e baixos na revitalização da franquia, será que a nova série de Power Rangers vai finalmente acertar o tom, unindo a nostalgia dos fãs originais com uma roupagem moderna que conquiste uma nova geração? A missão é ambiciosa, ainda mais quando a gigante do streaming busca desesperadamente um público masculino que anda meio sumido de suas produções. Será que os Rangers têm o poder necessário para salvar o dia (e o streaming)?
Desde a explosão de Mighty Morphin Power Rangers em 1993, a franquia trilhou um caminho sinuoso. Tentativas de modernização, como o filme de 2017, não alcançaram o sucesso esperado. Um projeto ambicioso na Netflix chegou a ser engavetado. Agora, a Disney+ aposta em Jonathan E. Steinberg e Dan Shotz (dupla responsável pelo sucesso de “Percy Jackson e os Olimpianos”) para dar um novo gás aos heróis coloridos.
A resposta é: provavelmente sim! A Disney tem enfrentado dificuldades em atrair o público masculino jovem para o streaming. As aquisições da Marvel e Lucasfilm pareciam ser a solução, mas algumas produções recentes, como “Thunderbolts”, não renderam o esperado nas bilheterias. Revitalizar Power Rangers pode ser a chave para reconquistar essa audiência, afinal, a premissa de “adolescentes com superpoderes” continua irresistível.
A escolha de Steinberg e Shotz para liderar o projeto é promissora. A dupla já provou seu talento ao adaptar “Percy Jackson e os Olimpianos” para a Disney+, capturando a essência da obra original e conquistando tanto os fãs de longa data quanto novos espectadores. A renovação da série para mais duas temporadas é um sinal de que a Disney confia no potencial da equipe.
Se a equipe criativa estiver buscando inspiração para a nova série, os quadrinhos da Boom! Studios são um verdadeiro tesouro. As HQs expandiram o universo Power Rangers de maneiras surpreendentes, apresentando novas versões dos heróis e explorando conceitos inovadores.
Uma das opções seria adaptar “Power Rangers Prime”, que mostra um grupo de adolescentes fugitivos que recebem seus poderes da vilã Rita Repulsa! Outra alternativa seria “Beyond the Grid”, que transporta um time de Rangers para os confins do universo, onde eles descobrem o poder dos Solar Rangers.
Na minha opinião, a saga “Shattered Grid” é a história perfeita para ser adaptada em um filme ou série de TV. A trama apresenta Lord Drakkon, uma versão maligna de Tommy Oliver (o Ranger Verde), que busca dominar a grade de morphing e destruir todas as equipes de Power Rangers. Imaginem a grandiosidade e o potencial nostálgico de um evento desse porte, reunindo diferentes gerações de Rangers em uma batalha épica! Seria como um “Vingadores: Guerra Infinita” dos Power Rangers!
Essa não é a primeira vez que a Disney se aventura no universo Power Rangers. Em 2001, a empresa adquiriu os direitos da franquia e produziu algumas das séries mais memoráveis, como “Power Rangers Dino Thunder”. Essa temporada, em particular, é um exemplo de como equilibrar a nostalgia dos Power Rangers clássicos com elementos modernos e personagens cativantes. O retorno de Tommy Oliver como mentor da nova geração de Rangers foi um acerto, e os dramas adolescentes dos protagonistas, combinados com a ameaça do vilão Mesogog, tornaram a série inesquecível.
A nova série Power Rangers tem um grande potencial, mas também uma enorme responsabilidade. Se a Disney+ conseguir capturar a essência da franquia, honrar o legado dos Rangers e apresentar uma história envolvente para o público atual, podemos estar diante de um novo fenômeno. Que venham os Zords e a transformação!
