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Preparem os corações, nerds! James Gunn, o mestre por trás de “O Esquadrão Suicida” e “Pacificador”, está jogando xadrez 4D com a nossa percepção do universo DC. A segunda temporada de “Pacificador” não só continua a saga insana de Chris Smith, como também RETROATIVAMENTE muda a forma como vemos “O Esquadrão Suicida”. E eu estou aqui para te contar tudo sobre essa reviravolta que vai explodir sua mente!
Desde que assumiu as rédeas da DC Studios, Gunn tem mostrado que não veio para brincadeira. Ele não está descartando tudo que foi feito antes, mas sim, lapidando o que funciona e integrando tudo de forma coesa. Projetos como “Creature Commandos” já citam eventos de “O Esquadrão Suicida”, como o famigerado Projeto Starfish e a morte de Rick Flag Jr. (interpretado por Joel Kinnaman). É como se Gunn estivesse dizendo: “Calma, galera! A gente aproveita o que presta e dá um jeito no resto”.
A cereja do bolo dessa estratégia é a reedição de cenas da primeira temporada de “Pacificador” em um segmento de “anteriormente” super inteligente. A mensagem é clara: a maior parte da primeira temporada se encaixa na nova continuidade, e o que não se encaixa… bem, a gente finge que nunca existiu! E a terceira temporada da segunda temporada, nos presenteou com uma bomba que muda completamente a forma como vemos Emilia Harcourt (Jennifer Holland) em “O Esquadrão Suicida”.
Imagine a cena: Emilia Harcourt, impecável, se vestindo após uma noite quente com ninguém menos que Rick Flag Jr. A cena, que se passa três anos antes dos eventos da segunda temporada de “Pacificador”, revela que Rick ainda está em um relacionamento com a Dra. June Moone, a.k.a. Magia, a vilã do “Esquadrão Suicida” de 2016 (aquele que a gente tenta esquecer, sabe?). Emilia e Rick estão se encontrando às escondidas, e Emilia insiste para que Rick seja honesto com June e termine o relacionamento. Rick hesita, usando a habilidade de June de canalizar a Magia como desculpa. O diálogo também revela que Rick está apaixonado por Emilia, embora ela hesite em se comprometer com algo além de uma “amizade colorida”.
Enquanto conversam sobre trabalho, Emilia avisa Rick para se preparar, pois ele está prestes a ser enviado para Corto Maltese. Isso significa que os dois passaram a noite juntos momentos antes da fatídica missão de Rick. E aqui está a parte chocante: enquanto monitorava a Força-Tarefa X da sala de controle da ARGUS, Emilia estava assistindo à trágica morte de seu amante pelas mãos do Pacificador (John Cena)! Isso explica, e MUITO, a relutância dela em trabalhar com Chris na primeira temporada de “Pacificador”. Mesmo na segunda temporada, Emilia continua afastando Chris, apesar de ele deixar claro que está apaixonado por ela.
Essa única cena injeta uma tragédia pessoal em cada momento de Harcourt em “O Esquadrão Suicida”. Antes, ela era vista como uma agente da ARGUS altamente competente, ainda que um tanto fria, monitorando a missão à distância. Agora, sabemos que toda a sua postura é um ato de fortaleza emocional. O tempo todo, ela está assistindo o homem que ama liderar uma equipe descartável para uma morte quase certa. Cada comunicação estática e cada atualização caótica do campo de batalha se torna uma fonte de profunda ansiedade pessoal. Sabendo como Emilia gosta de bancar a durona para esconder sua vulnerabilidade, o caso com Flag dá à personagem mais profundidade, ajudando a justificar por que ela se juntou à revolta temporária contra Amanda Waller (Viola Davis). Gênial, não?
A revelação também aprofunda a base emocional da primeira temporada de “Pacificador”. A animosidade inicial de Harcourt em relação a Christopher Smith foi originalmente enquadrada como fúria profissional. Afinal, ela foi forçada a trabalhar com um homem que, apesar de seguir ordens, assassinou um comandante respeitado a sangue frio para encobrir uma conspiração governamental. Essa motivação já era forte, mas o caso a torna intensamente pessoal. Sua designação para o Projeto Butterfly foi um castigo cruel de Waller, que quase certamente sabia do caso e forçou Emilia a conviver com o assassino de seu amante.
Isso recontextualiza todo o arco de Emilia na primeira temporada de “Pacificador”, desde seu desprezo inicial por Chris até seu respeito relutante por sua capacidade de mudar. Sua luta para aceitar os gestos românticos de Chris também fica mais clara. Sua decisão de confiar nele significa processar uma profunda dor pessoal e encontrar humanidade na pessoa diretamente responsável por ela, um desafio que ela ainda não superou. É muita informação pra processar, eu sei!
Novos episódios de “Pacificador” estreiam na HBO Max às quintas-feiras. E aí, o que você achou dessa revelação bombástica sobre Emilia Harcourt e Rick Flag Jr.? Deixe seu comentário!
