Preparem os lencinhos, geeks! A primeira temporada de “Murderbot” chegou ao fim no Apple TV+ e, olha, foi uma montanha-russa de emoções! Com um final agridoce, a série
Preparem os lencinhos, geeks! A primeira temporada de “Murderbot” chegou ao fim no Apple TV+ e, olha, foi uma montanha-russa de emoções! Com um final agridoce, a série não só honrou o material original de Martha Wells, como também plantou sementes para o que promete ser uma jornada ainda mais incrível. Confesso que, como fã dos livros, estava receoso, mas a adaptação me conquistou de um jeito que poucas conseguem. A seguir, vamos mergulhar nos detalhes desse final e especular sobre o futuro do nosso SecUnit favorito.
“The Perímetro” pode ter menos explosões que o episódio anterior, mas a calmaria é só na superfície. A trama se aprofunda na relação entre Murderbot e a equipe da PreservationAux, mostrando que o afeto e a lealdade podem surgir nos lugares mais inesperados. A inversão de papéis, com os humanos defendendo o robô, é um toque genial que reforça a mensagem central da série: a importância da conexão e da empatia, mesmo em um mundo dominado pela tecnologia.
Ver Murderbot nas garras da Corporação, com suas memórias sendo apagadas, foi de partir o coração. A cena da lavagem cerebral é brutal e nos faz questionar o que realmente define a nossa identidade. Será que somos apenas a soma de nossas memórias? Ou existe algo mais, uma essência que não pode ser apagada? Essa temática me lembrou um pouco de “Ghost in the Shell”, que também explora a relação entre corpo e mente em um mundo cibernético.
A PreservationAux não mediu esforços para resgatar Murderbot, mostrando que o laço entre eles vai além de uma simples relação de trabalho. A cena em que Gurathin se oferece para comprar Murderbot é hilária e, ao mesmo tempo, emocionante. É como se ele estivesse dizendo: “Eu sei que você não é um humano, mas você é MEU robô e eu vou lutar por você!”. A cena do resgate em si é tensa e nos deixa na ponta da cadeira, torcendo para que Murderbot recupere sua individualidade.
Preciso fazer uma menção honrosa a Gurathin, interpretado brilhantemente por David Dastmalchian. O cara é um gênio hacker com um passado sombrio, mas que se redime ao salvar Murderbot. A cena em que ele baixa as memórias do robô para o próprio cérebro é de tirar o fôlego! E a cena final, com ele chorando baixinho após a partida de Murderbot, é de cortar o coração. Gurathin, você é o MVP dessa temporada!
No fim das contas, Murderbot decide partir em busca de seu próprio caminho, mostrando que a liberdade é mais importante do que a segurança. A cena final, com Mensah observando a nave partir, é um misto de orgulho e tristeza. Para onde Murderbot vai? O que ele vai encontrar? Essas são as perguntas que me deixam ansioso pela próxima temporada. Especulações? Talvez ele encontre outros SecUnits renegados e forme uma resistência contra as corporações exploradoras. Ou quem sabe ele se torne um justiceiro intergaláctico, protegendo os oprimidos. As possibilidades são infinitas!
Com a renovação garantida, “Murderbot” tem tudo para se tornar um clássico da ficção científica. A série equilibra ação, humor e reflexões profundas sobre a natureza humana (ou não humana) de forma impecável. Se a primeira temporada focou na construção do personagem e em sua relação com a PreservationAux, a segunda pode explorar temas como livre-arbítrio, identidade e o papel da tecnologia em nossas vidas. Mal posso esperar para ver o que o futuro reserva para Murderbot!
