Preparem seus cintos, nerds de plantão! James Gunn está sacudindo o Universo DC (DCU) e, pelo visto, nem todo mundo está entendendo as mudanças. Uma das que mais chamou a atenção? A repaginada que o cineasta deu em Maxwell Lord, um personagem que já vimos em outras versões e que, aparentemente, vai seguir um caminho bem diferente no novo DCU. Será que teremos um herói, um vilão ou um anti-herói cheio de nuances? A resposta, como sempre, não é tão simples.

Maxwell Lord: De Vilão a… Empresário Gente Boa?

Quem acompanhou as produções da DC nos últimos anos, como “Mulher-Maravilha 1984” (interpretado por Pedro Pascal) ou até mesmo a série “Supergirl”, já tinha uma imagem bem clara de Maxwell Lord: um vilão manipulador e ambicioso. Mas, em “Superman” e na segunda temporada de “Peacemaker”, vemos um Lord bem diferente, interpretado por Sean Gunn. Ele aparece como um magnata influente, financiando o grupo Justice Gang e até mesmo entrevistando o Pacificador para uma possível vaga na equipe. Oi?

A Explicação de James Gunn

A confusão foi tanta que o próprio James Gunn foi ao Threads (a nova rede social do momento!) para explicar a sua visão do personagem. Segundo ele, a ideia é resgatar a essência original de Maxwell Lord, criada por J.M. DeMatteis nos quadrinhos. Gunn detonou a versão “musculosa e malvada” que surgiu depois, afirmando que seu Lord será mais complexo e moralmente ambíguo. E, para quem estava esperando o momento em que ele atiraria no Blue Beetle (Besouro Azul), pode tirar o cavalinho da chuva!

A História Original de Maxwell Lord nos Quadrinhos

Para entender a polêmica, vale a pena voltar às origens do personagem. Maxwell Lord surgiu em 1987, na Liga da Justiça #1, criado por Keith Giffen, J. M. DeMatteis e Kevin Maguire. Originalmente, ele era um empresário inspirado pelo pai, que sempre usou seu poder para fazer o bem. Após a morte do pai, Max decide seguir seus passos e se torna o principal financiador da Liga da Justiça, atuando como um aliado estratégico e moralmente complexo.

A Reviravolta Sombria: A Morte de Ted Kord e a Crise Infinita

A imagem de bom moço durou até os anos 2000. Em “Contagem Regressiva para a Crise Infinita”, Maxwell Lord ressurge como um vilão que sempre esteve nas sombras, coletando informações sobre os heróis e sabotando a Liga da Justiça. O ponto de virada acontece quando Ted Kord, o Blue Beetle, descobre os planos de Lord de eliminar todos os super-humanos com um exército de OMACs (robôs assassinos). Sem pensar duas vezes, Lord atira em Kord, dando início aos eventos da “Crise Infinita” (2005-2006), um dos momentos mais sombrios da história da DC Comics. No final dessa saga, a Mulher-Maravilha é forçada a quebrar o pescoço de Lord para impedir seus planos. Pesado, né?

Um Futuro Promissor para o DCU?

A decisão de James Gunn de trazer de volta a versão original de Maxwell Lord pode ser uma jogada inteligente. Um personagem moralmente ambíguo pode render ótimas histórias e conflitos interessantes. Além disso, a rivalidade entre Lord e Lex Luthor ganha uma nova camada, com dois bilionários em lados opostos do espectro moral. Será que essa nova abordagem vai dar certo? Só o tempo dirá. Mas, como fã da DC, confesso que estou curioso para ver onde essa história vai parar!