Kagurabachi: O Herdeiro Sombrio de Jujutsu Kaisen ou Apenas Hype?
- junho 23, 2025
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E aí, otakus e mangakás de plantão! Se você vive e respira cultura pop japonesa, com certeza já ouviu falar de Kagurabachi, o mais novo queridinho da Shonen
E aí, otakus e mangakás de plantão! Se você vive e respira cultura pop japonesa, com certeza já ouviu falar de Kagurabachi, o mais novo queridinho da Shonen
E aí, otakus e mangakás de plantão! Se você vive e respira cultura pop japonesa, com certeza já ouviu falar de Kagurabachi, o mais novo queridinho da Shonen Jump. A revista que nos trouxe obras como Dragon Ball, Naruto e One Piece agora aposta todas as fichas em um mangá de vingança e espadas mágicas. Mas será que a comparação com o fenômeno Jujutsu Kaisen é justa, ou estamos diante de mais um hype passageiro? Preparem seus corações e suas carteiras, porque vamos mergulhar fundo nesse universo!
A primeira coisa que chama a atenção em Kagurabachi é a atmosfera. Takeru Hokazono, o autor, não esconde a influência de obras como Bleach e, claro, Jujutsu Kaisen. A estética sombria, os designs de personagens estilosos e as cenas de ação frenéticas criam um pacote visualmente atraente. As lutas com espadas lembram muito o dinamismo das batalhas de Jujutsu Kaisen, com personagens se movendo em alta velocidade e técnicas especiais devastadoras.
Mas não é só a estética que conecta as duas obras. Tanto Chihiro, o protagonista de Kagurabachi, quanto Yuji Itadori, de Jujutsu Kaisen, são jovens marcados por traumas profundos e impulsionados por um senso de justiça implacável. Ambos precisam lidar com forças sobrenaturais e desafios internos enquanto lutam contra inimigos poderosos. A diferença, pelo menos por enquanto, é que Chihiro parece ser um personagem mais introspectivo e focado em sua vingança, enquanto Yuji é mais altruísta e preocupado em proteger seus amigos.
A Shueisha, editora da Shonen Jump, está investindo pesado em Kagurabachi desde o início. A série ganhou destaque com artes promocionais caprichadas e traduções simultâneas para diversos idiomas – algo que não acontecia desde os lançamentos de Chainsaw Man (2018, *fonte: Shonen Jump*) e Jujutsu Kaisen. Essa aposta agressiva demonstra a confiança da editora no potencial da obra, mas também aumenta a pressão para que ela corresponda às expectativas.
A base de fãs nas redes sociais cresce a cada dia, impulsionada principalmente pelo público ocidental, que se encantou com a premissa e o estilo visual de Kagurabachi. No entanto, o sucesso inicial não garante uma trajetória longa e consistente. Muitas séries começam com grande alarde, mas acabam perdendo o fôlego e sendo canceladas. Será que Kagurabachi terá o mesmo destino, ou conseguirá se firmar como um novo pilar da Shonen Jump?
A história de Kagurabachi acompanha Chihiro Rokuhira, um jovem espadachim que busca vingança pela morte de seu pai, um lendário mestre ferreiro. Após um ataque brutal da organização de feiticeiros Hishaku, que roubou seis espadas encantadas, Chihiro parte em uma jornada implacável para recuperar as armas e fazer justiça com as próprias mãos.
Empunhando a sétima e última lâmina mágica, chamada Enten, ele enfrentará inimigos sombrios e perigos ocultos. A trama promete muita ação, mistério e desenvolvimento emocional, explorando temas como vingança, redenção e o peso das escolhas. Se Hokazono conseguir desenvolver bem os personagens e criar um universo rico e envolvente, Kagurabachi tem tudo para se tornar um sucesso duradouro.
Se Kagurabachi vai alcançar o mesmo patamar de Jujutsu Kaisen, só o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: a obra já conquistou um lugar especial no coração de muitos fãs, e promete entregar muita ação e reviravoltas nos próximos capítulos. Resta saber se Hokazono conseguirá manter o ritmo e evitar os clichês que assombram tantas séries do gênero.
Por Lana, redator da InnovaGeek.