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Hamnet: Drama histórico comovente sobre Shakespeare e a dor da perda estreia em 2025

  • setembro 8, 2025
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Preparem os lencinhos, porque “Hamnet”, o novo filme de Chloé Zhao, promete ser um turbilhão de emoções! A adaptação do aclamado romance de Maggie O’Farrell explora a vida

Hamnet: Drama histórico comovente sobre Shakespeare e a dor da perda estreia em 2025

Preparem os lencinhos, porque “Hamnet”, o novo filme de Chloé Zhao, promete ser um turbilhão de emoções! A adaptação do aclamado romance de Maggie O’Farrell explora a vida de William Shakespeare sob uma nova perspectiva: a dor da perda de seu filho, Hamnet. Com atuações viscerais de Jessie Buckley e Paul Mescal, o filme promete ser uma experiência cinematográfica inesquecível. Particularmente, sou fã de obras que humanizam figuras históricas, mostrando suas vulnerabilidades e dramas pessoais.

A Tragédia Pessoal por Trás do Gênio Literário

É fascinante como a vida pessoal de um artista pode influenciar sua obra. Shakespeare, o maior escritor de todos os tempos (segundo alguns, e eu concordo!), sempre foi uma figura um tanto misteriosa. Sabíamos que ele teve três filhos, mas a morte de Hamnet aos 11 anos é um evento que, sem dúvida, o marcou profundamente. “Hamnet” busca explorar essa dor e como ela pode ter influenciado a criação de “Hamlet”, uma de suas maiores tragédias. Será que veremos paralelos entre a vida real e a ficção?

Amor e Perda: O Centro da Trama

O filme nos apresenta a Agnes (interpretada por Jessie Buckley) e William Shakespeare (Paul Mescal) em um momento de intensa paixão. Agnes, conhecida como a “filha da floresta”, e William, um professor tentando quitar as dívidas do pai, encontram um no outro um amor que logo se transforma em família. No entanto, a tragédia os atinge com a perda de Hamnet, mergulhando-os em um abismo de dor e questionamentos. A história me lembra um pouco “A Árvore da Vida”, de Terrence Malick, que também explora a dor da perda e a busca por sentido na vida.

Atuações que Tocam a Alma

Jessie Buckley e Paul Mescal entregam performances de tirar o fôlego. Buckley, em especial, captura a essência da dor de uma mãe com uma crueza emocional que impressiona. Já Mescal, que já nos emocionou em “Normal People” e “Aftersun”, mostra a devastação de um pai que questiona o sentido da vida. A química entre os dois é palpável, tanto nos momentos de alegria quanto nos de sofrimento. A escolha de Jacobi Jupe para interpretar o jovem Hamnet e, mais tarde, seu irmão na vida real, Noah Jupe, como Hamlet no palco, é um toque genial que adiciona uma camada extra de significado à história.

A Visão Sensível de Chloé Zhao

A direção de Chloé Zhao é um dos grandes trunfos do filme. Ela consegue capturar as emoções grandiosas que tornaram a obra de Shakespeare tão atemporal e as apresenta com a mesma intensidade. Zhao nos transporta para um mundo áspero e realista, onde a tragédia é uma constante, mas a beleza e a esperança também encontram espaço para florescer. Sua experiência com atores não profissionais, como em “Nomadland”, contribui para a autenticidade da narrativa.

Um Exercício de Catarse e Reflexão

Antes da estreia do filme no Festival Internacional de Cinema de Toronto, Chloé Zhao conduziu o público em um exercício de respiração, buscando aliviar a tensão e promover a catarse. Essa busca por conexão e cura é o que permeia “Hamnet”. O filme nos convida a refletir sobre a importância da arte como ferramenta para lidar com a dor e encontrar sentido na vida. Se você é fã de dramas históricos comoventes e atuações marcantes, “Hamnet” é um filme imperdível. Prepare-se para se emocionar e refletir sobre a beleza e a fragilidade da vida.

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