Preparem seus beam sabers, porque vamos revisitar os combates mais memoráveis de “Mobile Suit Gundam Wing”! Este ano marca o 30º aniversário dessa série que não só popularizou
Preparem seus beam sabers, porque vamos revisitar os combates mais memoráveis de “Mobile Suit Gundam Wing”! Este ano marca o 30º aniversário dessa série que não só popularizou Gundam no Ocidente, mas também plantou a semente do amor por mechas e personagens complexos em toda uma geração. E como fã de carteirinha, confesso: ver aqueles jovens pilotos lidando com dilemas existenciais enquanto pilotavam robôs gigantes era algo que me deixava completamente hipnotizada! A Bandai Namco tem celebrado esse marco com tudo, desde parcerias em jogos até um painel bombástico na San Diego Comic-Con, onde até rolou um curta animado que pode indicar uma continuação! Mas, para honrar essa trajetória, nada melhor do que relembrar os duelos que fizeram história.
Os Mercurius e Vayeate sempre foram meio que os “patinhos feios” de Gundam Wing, né? Todo mundo lembra dos cinco Gundams principais, mas esses dois quase sempre ficam de lado. Mas não se enganem, eles têm seu charme! E ver o Duo Maxwell, a bordo do Deathscythe Hell, simplesmente obliterando os dois no final da série é algo satisfatório demais. Ok, foi um massacre, mas foi uma das poucas vezes que o Deathscythe Hell enfrentou oponentes que não eram bucha de canhão. Uma luta rápida, mas que te deixa com um sorriso no rosto.
A trama de Gundam Wing já é confusa por natureza, mas quando os pilotos resolvem dar um rolê no espaço e se infiltram na OZ, a coisa fica surreal. Heero e Trowa pilotando os Mercurius e Vayeate? Confesso que nunca entendi direito qual era o plano deles ali. Mas, pelo menos, rendeu uma batalha insana contra o Wing Gundam Zero, pilotado por um Quatre descontrolado. Foi a estreia do Wing Zero em combate, mostrando todo o seu poder de destruição. Uma máquina icônica que começou como um símbolo de caos.
Heero e Zechs são a versão Gundam Wing de Amuro e Char de “Mobile Suit Gundam”. Eram os pilotos invencíveis, até Zechs botar as mãos no Tallgeese. Aí o negócio ficou equilibrado! Depois que o Wing Gundam se autodestrói, Zechs ainda tem a audácia de mandar consertá-lo só para ter um duelo decente com Heero. A revanche é épica e mostra por que essa luta é tão lembrada até hoje.
Nem só de robôs gigantes vivem os melhores combates de Gundam Wing. O duelo de espadas entre Chang Wufei e Treize Khushrenada é um dos pontos altos da série. Uma luta rápida, mas que estabelece uma conexão profunda entre os dois personagens. E convenhamos, batalhas sem mechas são raridade em Gundam, o que torna esse confronto ainda mais especial. A revanche deles em seus mobile suits pode ser mais grandiosa, mas não tem o mesmo impacto.
“Gundam Wing: Endless Waltz” é simplesmente superior à série original, com roteiro e motivações dos personagens muito mais bem construídos. E o duelo final entre Heero e Chang é chocante! Chang, que sempre foi meio irritante, revela uma motivação surpreendentemente complexa: ele luta contra a Terra por ter abandonado os soldados após a guerra com a White Fang.
Nessa luta, Chang está a bordo do Altron, enquanto Heero pilota o icônico Wing Gundam Zero. E acreditem, essa é a única vez que o Wing Zero luta em um duelo mano a mano! A coreografia é impecável, com movimentos rápidos e precisos. Heero se rende e se deixa cair no oceano, mas a profundidade emocional da cena compensa a falta de um final explosivo.
O confronto final contra o Exército Serpent em “Endless Waltz” é um dos momentos mais marcantes de toda a franquia Gundam. Até Zechs, no Tallgeese III, e Lucrezia Noin, no Tauros, se juntam à luta! Pela primeira vez, os protagonistas são mostrados como verdadeiros heróis. A animação é de tirar o fôlego, e cada Gundam tem seu momento de brilhar. E quando tudo parece perdido, o Wing Gundam Zero surge para desferir um golpe devastador. O clímax de “Endless Waltz” é pura adrenalina e faz o filme valer cada segundo.
As motivações de Zechs no final de Gundam Wing são mais confusas que nó em gravata, e o plano da White Fang é tão exagerado que beira o ridículo. Mas nada disso importa quando Heero, no Wing Gundam Zero, e Zechs, no Epyon, se enfrentam no duelo final. A animação é impecável, os movimentos dos robôs são precisos e a luta é equilibrada até Heero desmembrar um dos braços do Epyon. Um confronto rápido e dinâmico que representa o auge da animação de Gundam Wing. Simplesmente não existe duelo final mais incrível em toda a franquia Gundam!
