A comédia pode ser um gênero complicado, pois é altamente dependente dos gostos individuais do público. Enquanto alguns preferem o humor pastelão, outros gostam de piadas mais inteligentes. Para mim, o importante é que a comédia seja surpreendente e provoque risadas constantes. Infelizmente, “Não Conte a Larry” não se encaixa nesse padrão.
Não Conte a Larry: A História de Susan e Larry
Na trama, Susan, uma funcionária exemplar, vê sua chance de promoção ameaçada com a chegada de Larry, um estranho na empresa que se revela filho do seu chefe. A morte misteriosa do chefe faz Susan acreditar que Larry é o culpado, levando a uma série de situações hilárias e desastres.
Um Humor Desgastante e Irreverente
Embora a premissa pareça promissora, “Não Conte a Larry” tropeça na execução. O filme aposta pesado no humor cringe, que muitas vezes se torna irritante e cansativo. A falta de ritmo e o excesso de improvisação prejudicam a fluidez da história, tornando-a mais adequada para a televisão do que para o cinema.
O Potencial Desperdiçado da Comédia
Com um elenco talentoso, incluindo atores de renome, como Ed Begley Jr., o filme poderia ter se destacado. No entanto, a falta de piadas eficazes e a dependência do comportamento inadequado de Larry tornam a experiência de assistir “Não Conte a Larry” decepcionante.
Conclusão: Mais Adequado para a TV
“No Conte a Larry” tem seus momentos engraçados, mas, em sua maioria, falha em entregar uma comédia cativante. Com um enredo arrastado e personagens subutilizados, o filme não traz nada de novo ao gênero. Talvez, em um formato de TV de meia hora, a história pudesse ter funcionado melhor.