Se você é fã de dramas policiais e está sempre em busca de uma nova série para maratonar, o Departamento Q da Netflix pode ser o que você procura. Criado por Scott Frank e baseado em uma série de livros dinamarqueses de Jussi Adler-Olsen, o show traz uma trama sombria e cheia de mistérios, com performances brilhantes que mantêm o espectador intrigado do início ao fim.

Investigação e Complexidade

A série abre com uma investigação que dá terrivelmente errado, deixando o detetive Carl Morck, interpretado por Matthew Goode, com camadas de culpa e TEPT. O desenvolvimento do personagem e a dinâmica com seus colegas e parceiros de investigação, incluindo a terapeuta Rachel Irving, interpretada por Kelly MacDonald, são pontos altos que elevam a narrativa e trazem mais profundidade à trama.

Personagens em Destaque

Matthew Goode brilha como Carl Morck, trazendo humor sombrio e surpresas inesperadas para um personagem arquetípico. Sua interação com Kelly MacDonald, que entrega uma atuação empática e agressiva, é um dos pontos fortes da série. No entanto, alguns personagens, como Akram, interpretado por Alexej Manverov, poderiam receber mais desenvolvimento para adicionar complexidade à trama.

Potencial e Futuro

Apesar de alguns pontos negativos, como uma narrativa inchada e alguns aspectos visuais, o Departamento Q possui potencial para se tornar uma série ainda melhor em temporadas futuras. Com base nos romances de Jussi Adler-Olsen, a série tem material mais do que suficiente para continuar a explorar casos intrigantes e aprofundar os personagens existentes.