Preparem seus grimórios e varinhas, nerds! O Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) pode estar prestes a nos apresentar uma nova e poderosa personagem mágica, e a história envolve
Preparem seus grimórios e varinhas, nerds! O Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) pode estar prestes a nos apresentar uma nova e poderosa personagem mágica, e a história envolve ninguém menos que o Doutor Destino! Com a saída conturbada de Jonathan Majors como Kang, a Marvel parece ter encontrado um substituto à altura em Robert Downey Jr., que, ao que tudo indica, trocará a armadura do Homem de Ferro pelas vestes verdes do vilão clássico. E, pelo visto, Destino já está de olho em novos talentos…
Em “G.O.D.S.: One World Doom #1”, somos apresentados a Wyn, avatar de The-Powers-That-Be, e sua aprendiz, Mia DiMaria. Para quem não está familiarizado, G.O.D.S. é uma criação de Jonathan Hickman e Valerio Schiti que explora o equilíbrio entre magia (The-Powers-That-Be) e ciência (The-Natural-Order-of-Things) no universo Marvel. A grande sacada é que Mia foi recrutada para The-Natural-Order-of-Things pela ex-esposa de Wyn, Aiko, o que, teoricamente, a impediria de desenvolver seu potencial mágico. Mas, como em toda boa história, Aiko se sacrifica para libertar Mia, permitindo que ela se torne pupila de Wyn.
Mas o que isso tem a ver com o Doutor Destino? Simples: Mia DiMaria transita entre os mundos da magia e da ciência, um caminho muito parecido com o trilhado pelo próprio Victor Von Doom!
Na trama, Destino, em suas funções como Mago Supremo, precisa proteger o sol de demônios infernais. Quando os selos de proteção começam a falhar, Wyn, Mia e o próprio Destino viajam ao núcleo do sol para repará-los. É aí que a mágica acontece (literalmente!): Doom pede para Mia conjurar feitiços ao seu lado, ensinando-lhe inclusive algumas formações de mãos.
Mia, insegura de suas habilidades, recebe um choque de realidade de Destino, que a incentiva a ter fé em sua magia. “A magia só funciona se o conjurador acredita”, ele afirma, mostrando-se um mentor muito mais presente e atencioso do que o próprio Wyn, que sequer se lembra do nome da aprendiz! Essa dinâmica me lembrou um pouco a relação entre Doutor Estranho e Wong, mas com uma pitada extra de arrogância e ambição, características marcantes do Destino.
Em um momento crítico, Destino confia em Mia para conter os demônios enquanto ele finaliza os reparos nos selos. A jovem, por sua vez, corresponde à confiança, lutando com todas as suas forças. No entanto, um último feitiço dos demônios danifica o balão de proteção, e Destino, em uma atitude controversa, decide abandonar Wyn para morrer, teleportando-se com Mia para seu castelo.
Mia, confrontada com a escolha de pedir ou não a Destino que salve Wyn, decide não fazê-lo, temendo ficar em dívida com o vilão. Em vez disso, ela usa sua própria magia para salvar o mestre, estabelecendo uma nova dinâmica de parceria entre os dois. Essa decisão me lembrou um pouco a postura da Jean Grey em relação ao Wolverine: uma recusa em se deixar ser controlada, mesmo que isso signifique tomar decisões difíceis.
Embora o final de “One World Under Doom” ainda seja um mistério, sabemos que a saga resultará na busca por um novo Mago Supremo para substituir o Doutor Destino. Nomes como Tempestade, Gambit, Feiticeira Escarlate e até mesmo Magia já foram mencionados como possíveis candidatos. Mas será que Mia DiMaria também entrará na disputa?
Se depender do potencial que ela demonstrou e da “mentoria” (digamos assim) do Doutor Destino, eu não duvido nada! Afinal, como diria o próprio Victor Von Doom: “O futuro me pertence!”. E, quem sabe, o futuro da magia no Universo Marvel também…
