O diretor Keiichiro Saito, mente por trás de animes que conquistaram nossos corações como “Frieren e a Jornada para o Além” e “Bocchi The Rock!”, soltou uma reflexão que me deixou pensando: será que o sucesso estrondoso dos animes está criando uma barreira entre nós, os fãs, e os criadores? A discussão veio à tona durante o Global Anime Challenge (GAC), um projeto super legal que busca aprimorar a troca de ideias e experiências entre profissionais da indústria do anime no Japão e no mundo.
A Visão de Saito: Sucesso Tem L Seus Riscos?
Saito, em sua participação no GAC, confessou uma preocupação que ecoa em muitos de nós: a percepção de que o público internacional se empolga mais com animes que já bombam no Japão. E qual o problema disso? Segundo ele, essa tendência pode levar a uma “desconexão” entre os criadores e os consumidores. Será que estamos deixando de lado obras incríveis por focarmos só no que já está hypado?
Eu, como fã de carteirinha, entendo o que ele quer dizer. É como quando todo mundo só fala de “Attack on Titan” ou “Demon Slayer” (que são incríveis, não me entendam mal!), mas a gente esquece de dar uma chance para aquele anime indie que tem uma história super original e uma animação de tirar o fôlego.
Nakame Entra na Discussão: Mais Variedade, Por Favor!
Takashi Nakame, produtor de “Frieren” e parceiro de Saito no GAC, jogou mais lenha na fogueira ao defender a importância da variedade. Ele reconhece que as tendências são importantes para a indústria se manter, mas anseia por mais espaço para a criatividade e para obras que fogem do lugar comum.
E gente, como não concordar com isso? O mundo do anime é gigante e cheio de pérolas escondidas. Se a gente se apega só ao que faz sucesso, corremos o risco de perder histórias que poderiam nos marcar profundamente.
A Culpa é Nossa? O Que Podemos Fazer?
Será que nós, os fãs, temos alguma responsabilidade nisso? Talvez sim! É fácil se deixar levar pelo hype e pelas recomendações dos algoritmos, mas que tal darmos uma chance para aquele anime que ninguém está comentando? Ou explorarmos gêneros diferentes?
Lembrem-se de “Devilman Crybaby”! Lançado na Netflix, o anime dividiu opiniões com sua estética ousada e violência gráfica, mas se tornou um clássico cultuado por sua mensagem impactante. Se todo mundo tivesse ficado só no “seguro”, essa obra-prima talvez nunca tivesse ganhado a atenção que merecia.
O Futuro do Anime: Mais Diversidade, Mais Conexão
A reflexão de Saito e Nakame nos faz pensar sobre o futuro do anime. Será que vamos continuar presos em um ciclo de tendências ou vamos abrir espaço para a diversidade e para a experimentação? Eu, como fã apaixonada, torço para que a segunda opção prevaleça.
Afinal, o que torna o anime tão especial é a sua capacidade de nos transportar para outros mundos, de nos fazer sentir emoções intensas e de nos conectar com pessoas de diferentes culturas. E para que essa magia continue viva, precisamos estar abertos a novas experiências e a novas vozes.
E você, o que acha dessa discussão? Deixe sua opinião nos comentários! E não se esqueça de dar uma chance para aquele anime que está na sua lista há tempos, esperando para ser descoberto. Quem sabe ele não se torna o seu novo favorito?