Preparem seus sentidos, nerds! O Demolidor, nosso amado vigilante de Hell’s Kitchen, acaba de ganhar um apelido que está dando o que falar nas ruas (e nos arranha-céus)
Preparem seus sentidos, nerds! O Demolidor, nosso amado vigilante de Hell’s Kitchen, acaba de ganhar um apelido que está dando o que falar nas ruas (e nos arranha-céus) de Nova York. Em “Daredevil: Cold Day in Hell #3”, Matt Murdock é agora conhecido como “O Voador de Manhattan”. Será que esse título faz jus ao legado do Homem Sem Medo? Vem comigo que eu te conto tudo!
A trama de “Cold Day in Hell” nos joga em uma Nova York devastada, onde a esperança parece ter evaporado junto com a infraestrutura da cidade. Após uma guerra contra os “deebees”, a maioria dos heróis e vilões sumiu do mapa, deixando a população à mercê do medo e da violência. As pessoas andam cabisbaixas, evitando o contato visual, só esperando não serem as próximas vítimas. É nesse cenário sombrio que Matt Murdock, com seus poderes enfraquecidos, tenta fazer a diferença em um centro de distribuição de alimentos.
É claro que o caos não ficaria longe por muito tempo. Bullseye (Mercenário) surge para espalhar o terror, liberando uma bomba de produtos químicos que, ironicamente, restaura os sentidos de Matt. E assim, o Demolidor ressurge das cinzas, vestindo seu icônico traje vermelho e cortando os céus de Nova York como se nunca tivesse partido. A reação da população é imediata. Em uma cidade que se esqueceu dos heróis voadores, a figura do Demolidor se destaca no horizonte cinzento. As notícias se espalham, comentando sobre o homem que desafia a gravidade, cinquenta andares acima do chão, como se quisesse ser visto. E talvez seja exatamente isso: um lembrete de que é preciso levantar a cabeça e redescobrir a esperança. É nesse contexto que surge o apelido “O Voador de Manhattan”, que encapsula a essência do Demolidor: um símbolo de inspiração em meio ao caos.
Para mim, esse apelido é um acerto total! O Demolidor sempre foi mais do que um cara que soca bandidos. Ele é um farol de esperança, um exemplo de que é possível superar a dor e a escuridão. Ele personifica a resiliência e a fé na humanidade, mesmo quando tudo parece perdido. O “Voador de Manhattan” não é só sobre voar alto, mas sobre inspirar as pessoas a olharem para cima, a acreditarem em um futuro melhor. É como se ele dissesse: “Ei, eu sei que a vida é dura, mas não desistam! Ainda há beleza e bondade no mundo, basta procurarem.”
O final de “Cold Day in Hell” é de partir o coração. O Demolidor morre, mas morre lutando e inspirando, como sempre fez. No leito de morte, ele incentiva Tyra, uma jovem com o poder de criar luz, a usar suas habilidades para iluminar a cidade e reacender a esperança nos corações das pessoas. É um momento épico, que mostra que o verdadeiro legado do Demolidor é a crença de que sempre há luz na escuridão.
Essa história me lembrou muito de “Batman: Ano Um”, de Frank Miller, onde vemos um Bruce Wayne novato tentando fazer a diferença em uma Gotham City corrupta e decadente. Assim como o Demolidor, o Batman também é um símbolo de esperança em meio ao caos, um lembrete de que é possível lutar por um futuro melhor, mesmo quando as chances são mínimas. Se você curte histórias de heróis que inspiram e emocionam, “Daredevil: Cold Day in Hell” é leitura obrigatória! E, sinceramente, espero que outros roteiristas abracem o apelido “O Voador de Manhattan”, porque ele define perfeitamente o que o Demolidor representa.
“Daredevil: Cold Day in Hell #3” já está à venda nas comic shops! Corra para garantir o seu exemplar e prepare-se para se emocionar com essa história épica!
