Preparem os lencinhos e afiem suas espadas (metaforicamente, claro!), porque a onda de filmes de ação com protagonistas femininas chegou para ficar! Se você curtiu a vibe de
Preparem os lencinhos e afiem suas espadas (metaforicamente, claro!), porque a onda de filmes de ação com protagonistas femininas chegou para ficar! Se você curtiu a vibe de “John Wick” e está sedento por mais adrenalina com um toque girl power, precisa conhecer “Bailarina”, o novo filme coreano da Netflix que está dando o que falar. Esqueça a donzela em perigo, aqui a vingança é servida fria e com muita classe!
A ideia de combinar a delicadeza da dança com a brutalidade do combate não é nova, e “John Wick 3: Parabellum” já flertava com essa estética ao mostrar o treinamento de John em um teatro que misturava balé e táticas de luta. Mas, como um bom k-drama, “Bailarina” eleva essa premissa a outro nível. E não podemos esquecer do filme coreano “A Vilã” de 2017, que já trazia essa pegada de mulheres letais com habilidades incríveis.
Em “Bailarina”, acompanhamos Ok-ju, interpretada pela talentosíssima Jeon Jong-seo (que vocês devem lembrar de “Em Chamas”), uma ex-guarda-costas com habilidades que fariam inveja ao próprio Wick. Ela embarca em uma jornada de vingança após a trágica morte de sua amiga, Min-hee, uma bailarina que deixa um último pedido: vingá-la. Diferente de outros filmes do gênero, Ok-ju não é forçada a entrar nesse mundo sombrio, ela escolhe a vingança por amor e lealdade. E acreditem, essa motivação faz toda a diferença!
É importante não confundir este filme com o “Bailarina” de Len Wiseman, que se passa no universo de John Wick. Enquanto o filme americano oferece cenas de ação estilosas, a produção coreana mergulha em temas mais profundos e entrega uma história de vingança com mais impacto emocional. O “Bailarina” americano parece apenas querer replicar a fórmula de sucesso de John Wick, sem realmente inovar ou aprofundar seus personagens femininos. Já o filme de Lee Chung Hyun acerta em cheio ao explorar a misoginia e a violência que as mulheres enfrentam no mundo real.
O filme não tem medo de mostrar a crueldade por trás da aparente beleza do mundo da dança. Ok-ju segue as pistas deixadas por Min-hee e descobre um chef que usa seu restaurante como fachada para tráfico de drogas e exploração sexual. A cena em que ela encontra um armário cheio de vídeos de mulheres jovens, incluindo Min-hee, é de partir o coração. Essa representação da violência de gênero e da exploração sexual é um dos pontos fortes do filme, tornando a vingança de Ok-ju ainda mais justificada.
O que torna “Bailarina” tão especial é a forma como retrata a amizade entre Ok-ju e Min-hee. Através de flashbacks, vemos momentos de alegria e cumplicidade entre as duas, mostrando o quanto Min-hee era uma pessoa vibrante e amorosa antes de ser consumida pela dor. Essa conexão emocional é o que impulsiona Ok-ju em sua busca por vingança, transformando-a em uma verdadeira heroína.
Se você está procurando por um filme de ação com cenas de luta coreografadas de tirar o fôlego, uma história emocionante e personagens femininas fortes e complexas, “Bailarina” é a escolha certa. Prepare-se para se emocionar, se indignar e torcer por Ok-ju em sua jornada de vingança. E o melhor de tudo: você pode assistir “Bailarina” agora mesmo na Netflix!
