A DC Comics, sinônimo de super-heróis e histórias em quadrinhos épicas, não surgiu do nada. Por trás de cada decisão que moldou o universo DC, existe uma figura chave. Prepare-se para conhecer os visionários que transformaram uma editora iniciante em um gigante global dos quadrinhos!

6) Marie Javins (2020-Presente): A Era Digital e o Retorno aos Jovens Leitores

Desde 2020, Marie Javins está no comando da DC Comics, e ela chegou com tudo! Imagina ser fã de super-heróis desde criança e, anos depois, liderar a editora que publica as histórias que você tanto ama? Javins trilhou um caminho impressionante, começando como assistente editorial na Marvel (sim, a rival!) e galgando posições até se tornar editora e colorista. Ela até recrutou o lendário Warren Ellis para a Marvel!

Após um período sabático, Javins retornou aos quadrinhos em 2009 como editora executiva na DC, supervisionando a Liga da Justiça e lançando a série animada DC Super Hero Girls. Com a reformulação corporativa de 2020, ela foi nomeada editora-chefe. Sua experiência em estratégia digital tem sido crucial para expandir a presença da DC no mundo digital, algo vital para o futuro da empresa. Além disso, Javins tem reafirmado o foco nos jovens leitores, desenvolvendo títulos e eventos voltados para esse público. E, claro, sua reputação como líder flexível e experiente tem atraído novos talentos para a DC.

5) Paul Levitz (2002-2009): Um Fã que Virou Lenda

A paixão de Paul Levitz por quadrinhos começou cedo. Ainda no ensino médio, ele comprou os direitos de publicação do fanzine “The Comic Reader” (TCR), transformando-o em uma das principais fontes de notícias sobre quadrinhos da época. Essa iniciativa o conectou com a DC, que o contratou como assistente editorial. Em poucos anos, Levitz já era editor de títulos importantes como Batman e também escrevia histórias, criando personagens como Stalker e Huntress.

Após décadas dedicadas à DC, Levitz se tornou editor-chefe em 2002. Sua experiência e conhecimento da empresa foram fundamentais para a adaptação da DC à expansão para outras mídias, como filmes, séries e videogames. Ele também foi um dos responsáveis pela popularização das graphic novels e *trade paperbacks*, atraindo um público mais adulto para os quadrinhos da DC. Levitz teve um papel crucial na contratação de talentos como Marv Wolfman, Alan Moore (o gênio por trás de Watchmen) e George Pérez.

4) Bob Harras, Jim Lee e Dan DiDio (2010-2020): Uma Era de Reinvenção (e Controvérsia)

Essa foi uma época de grandes mudanças na DC, com Bob Harras como editor-chefe e Jim Lee e Dan DiDio como co-publicadores. Harras tinha experiência na Marvel, Lee era dono da WildStorm Productions e DiDio já era vice-presidente editorial da DC. Juntos, eles implementaram crossovers e *reboots* que revitalizaram o Universo DC, como “Blackest Night” e “Rebirth”.

A influência de Jim Lee também se refletiu no estilo artístico da empresa. No entanto, essa era também foi marcada por tensões internas e desafios externos. Muitos criadores se sentiram frustrados com o aumento do controle editorial e as mudanças constantes. Fãs reclamaram do apagamento de personagens clássicos e da confusão causada pela continuidade do *reboot* “New 52”. Apesar das tentativas de inovar, essa fase deixou algumas cicatrizes na marca DC.

3) Irwin Donenfeld (1952-1968): O Arquiteto da Era de Prata

Com o declínio da Era de Ouro dos quadrinhos de super-heróis, Irwin Donnenfeld, filho do editor Harry Donnenfeld, decidiu apostar nos personagens da National (antigo nome da DC). Para testar se os super-heróis ainda tinham apelo, ele aprovou uma nova história do Flash. A equipe criativa, liderada por Julius Schwartz, Gardner Fox e Robert Kanigher, reinventou o personagem, criando Barry Allen, o Flash da Era de Prata.

O sucesso de Barry Allen levou Donnenfeld a atualizar outros heróis da National, como Superman, Mulher-Maravilha e Batman. Assim, ele deu início à Era de Prata dos quadrinhos, um período de grande renovação e popularidade para os super-heróis. Donenfeld também era conhecido por analisar meticulosamente os números de vendas para identificar os quadrinhos de sucesso e replicar seus elementos em títulos menos populares. Essa abordagem ajudou a manter a relevância dos personagens da National ao longo do tempo.

2) Jenette Kahn (1976-2002): Uma Revolução Feminina e Criativa

A contratação de Jenette Kahn como editora da National causou choque no mundo dos quadrinhos. Além de ser mulher, ela tinha menos de 30 anos. Mas Kahn era uma empreendedora de sucesso, que já havia fundado três revistas infantis aclamadas pela crítica. A Warner Bros., dona da National, a via como a pessoa ideal para liderar a divisão focada em crianças.

Ao longo de 26 anos, Kahn expandiu seu poder na empresa, tornando-se presidente e editora-chefe. Ela mudou o nome da empresa para DC Comics, modernizou o processo editorial, contratou talentos que estavam deixando a Marvel e lançou novos títulos e mídias, como as graphic novels. Kahn também criou um ambiente de trabalho mais justo e harmonioso, apoiando os direitos dos criadores e diversificando a equipe, com a contratação de talentos internacionais como Alan Moore e Grant Morrison. Sua gestão foi uma das mais transformadoras da história da DC.

1) Max Gaines, Harry Donenfeld e Jack Liebowitz (1934-1944): Os Pioneiros dos Super-Heróis

Esses três visionários foram os responsáveis pela criação da DC Comics e pelo surgimento dos quadrinhos de super-heróis. Max Gaines criou o formato moderno de revista em quadrinhos, compilando tiras de jornal em uma única publicação. Ele também co-publicou a All-American Publications, uma das primeiras empresas a produzir quadrinhos de super-heróis. Harry Donenfeld e Jack Liebowitz eram donos da National Allied Publications, que publicou a primeira revista em quadrinhos com conteúdo original.

Juntos, eles lançaram os primeiros super-heróis dos quadrinhos: Superman e Batman. Donenfeld comprou a parte de Gaines na All-American, mas não antes da empresa criar personagens icônicos como Mulher-Maravilha, Lanterna Verde e Gavião Negro. A fusão da All-American, National Allied e Detective Comics (também de Donenfeld e Liebowitz) deu origem à DC Comics que conhecemos hoje.

E aí, curtiu essa viagem pela história da DC Comics? Qual desses visionários você acha que teve o maior impacto na editora? Deixe seu comentário!