Preparem suas estacas e alho, porque hoje vamos falar de vampiros… apaixonados! Esqueça a imagem do monstro sedento por sangue, porque na TV, esses seres da noite também
Preparem suas estacas e alho, porque hoje vamos falar de vampiros… apaixonados! Esqueça a imagem do monstro sedento por sangue, porque na TV, esses seres da noite também têm espaço para o amor. E que amor! Prepare-se para suspirar (e talvez se assustar um pouco) com casais que provam que o coração, mesmo que não bata, ainda sente. De triângulos amorosos a paixões proibidas, preparei uma lista com os casais de vampiros mais icônicos da telinha. Pegue seu diário, porque essa lista vai te inspirar!
Em 2007, a CBS nos presenteou com uma versão deliciosamente dark de “Angel” e um romance doce no centro dela. “Moonlight” nos apresentou Mick St. John (Alex O’Loughlin), um vampiro de 900 anos que trabalha como investigador particular de crimes sobrenaturais ao lado da repórter Beth Turner (Sophia Myles). Confesso que essa série tem um lugar especial no meu coração. A química entre os dois é inegável, e a forma como o relacionamento deles se desenvolve é muito cativante.
Agora, vamos ser honestos, tem um fator meio estranho aí: Mick conheceu Beth quando criança, depois de salvar sua vida, e ficou de olho nela secretamente para garantir que ela estivesse segura. Mas, ei, quem nunca shippou um casal com uma vibe meio “creepy”, não é mesmo? Brincadeiras à parte, se você ignorar esse detalhe, o relacionamento deles evolui de forma orgânica e adorável quando eles se reencontram adultos.
Romances entre vampiros e humanos são clichê na TV, mas e entre vampiros e fantasmas? “Being Human” ousou nessa combinação inusitada, mostrando o vampiro Aidan (Sam Witwer) e a fantasma Sally (Meaghan Rath) como amigos, até que uma linha do tempo alternativa mudou tudo.
Em uma realidade paralela, Aidan e Sally estavam juntos, e a conexão entre eles era tão natural e envolvente que contrastava com o tom sombrio da série. Antes disso, já existia um flerte no ar, mas essa experiência efêmera nos fez torcer ainda mais por eles. Infelizmente, o romance não vingou, mas o “e se” paira no ar até hoje.
Spike (James Marsters) pode ter entrado em “Buffy, a Caça-Vampiros” como um torturador sádico e punk-rock, mas ele também tinha um coração (ou algo parecido). Em contraste com sua atitude agressiva, Drusilla (Juliet Landau) era quase infantil, mas igualmente perturbada, formando um casal doentio e perfeito um para o outro.
O romance deles era baseado em carnificina e caos, tornando-os o casal mais perigoso da série. Mesmo depois do término, quando Drusilla percebeu que Spike estava se apaixonando por Buffy (Sarah Michelle Gellar), a devoção deles era inegável. E vamos combinar, a química entre Landau e Marsters era explosiva!
“Até que a morte os separe” não chega nem perto da história de Barnabas (Johnathan Frid) e Josette (Kathryn Leigh Scott) em “Dark Shadows”. O romance deles é contado em flashbacks, mas a intensidade é sentida ao longo da série.
Eles se apaixonaram e planejaram se casar, mas uma mulher obcecada por Barnabas amaldiçoou Josette para se apaixonar por outro homem. Após a morte do marido, eles tentaram reatar o romance, mas a bruxa interferiu novamente, causando uma briga que levou Josette a cair de um penhasco. Anos depois, Barnabas carrega a culpa e a saudade, moldando sua vida até aprender a seguir em frente com a ajuda do fantasma de Josette.
Caroline (Candice King) pode ter revelado um lado mais doce de Klaus (Joseph Morgan) em “The Vampire Diaries”, mas foi Camille (Leah Pipes) em “The Originals” que expôs todas as suas vulnerabilidades. Inicialmente, Klaus via a bartender e estudante de psicologia como um meio para um fim, mas a persistência dela derrubou suas barreiras.
Ver um vilão tão implacável baixar a guarda é fascinante, mas o romance estava fadado à tragédia. Um inimigo causou a morte de Camille, levando a uma despedida dolorosa. Apesar de sabermos que Klaus tinha que pagar por seus pecados, o romance deles foi memorável em todos os sentidos.
O relacionamento de Sookie (Anna Paquin) e Eric (Alexander Skarsgård) em “True Blood” começou de forma controversa, com Eric manipulando Sookie para se conectar a ele ao fazê-la beber seu sangue. Mas, superada essa fase, a relação se tornou irresistível.
A garçonete telepata com uma bússola moral forte e o vampiro implacável com sede de vingança se enfrentaram diversas vezes, criando um relacionamento cheio de tensão sexual. E quando finalmente ficavam juntos, era eletrizante! Mesmo não sendo o casal principal, o romance capturou a essência da série: o conflito entre o vampirismo e a humanidade.
Desculpas aos fãs de Stelena, mas a verdade é que Damon (Ian Somerhalder) e Elena (Nina Dobrev) são icônicos em “The Vampire Diaries”. Elena conheceu o mundo sobrenatural através dos irmãos Salvatore, começando um romance com Stefan (Paul Wesley). Mas logo ela se envolveu com Damon, um relacionamento muito mais intenso, emocionante e, sejamos sinceros, um pouco tóxico.
Ao longo das temporadas, eles viveram diversos clichês românticos: triângulo amoroso, paixão proibida, “enemies-to-lovers” e idas e vindas. Adicione a isso elementos vampíricos como troca de sangue e “ligação de sire”, e você tem a história de amor sobrenatural perfeita. Delena é icônico porque, apesar de tudo que os separava, eles sempre encontravam um jeito de voltar um para o outro.
Finalmente, um casal de vampiros que realmente dura mais que a vida humana! Laszlo (Matt Berry) e Nadja (Natasia Demetriou) de “What We Do in the Shadows” provam que o amor pode durar séculos e continuar divertido.
Ao longo dos séculos, o casamento deles foi marcado por brigas, projetos musicais, tentativas de infidelidade, travessuras e declarações de amor eterno (literalmente). É impossível não se apaixonar por esse casal, que equilibra personalidades extravagantes com anos de intimidade. Laszlo e Nadja são o que você almeja ser quando diz “eu te amo para sempre” ao seu parceiro: animados, perspicazes e duradouros.
Se Laszlo e Nadja são o auge do amor eterno, Lestat (Sam Reid) e Louis (Jacob Anderson) de “Interview with the Vampire” são o oposto. A história do relacionamento deles é narrada por Louis, que revela a violência e o abuso que marcaram o romance.
Por mais charmoso e sedutor que o amor deles pareça, a toxicidade sempre esteve presente. Essa foi a primeira adaptação que aceitou abertamente o romance entre os dois homens, explorando os elementos sombrios da relação. Reid e Anderson também contribuem para o fascínio, equilibrando carisma com temas pesados.
Já existe uma tragédia implícita em um relacionamento entre vampiro e humano, mas Buffy e Angel (David Boreanaz) em “Buffy, a Caça-Vampiros” levam o “não podemos namorar por causa das diferenças entre as espécies” a um novo patamar. Buffy é uma Caçadora que se apaixona pela criatura que deveria matar, levando a um romance emocionante que eleva a série.
Como parte da maldição de Angel, ele perde a alma ao encontrar a felicidade com Buffy, transformando-se no cruel Angelus, que se torna um grande antagonista. Em um dos momentos mais dolorosos da TV, Buffy é forçada a matar o vampiro que ama para salvar os outros. Apesar de Angel ser revivido, a relação nunca mais foi a mesma.
