DC Comics: Por que a Próxima Geração de Heróis Precisa Brilhar (de Verdade!)
- agosto 17, 2025
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A DC Comics e o conceito de legado sempre andaram de mãos dadas. Desde o Robin de Dick Grayson, a ideia de passar o bastão para a próxima
A DC Comics e o conceito de legado sempre andaram de mãos dadas. Desde o Robin de Dick Grayson, a ideia de passar o bastão para a próxima
A DC Comics e o conceito de legado sempre andaram de mãos dadas. Desde o Robin de Dick Grayson, a ideia de passar o bastão para a próxima geração sempre esteve presente. Mas será que a DC está realmente aproveitando todo o potencial de seus heróis legados?
A DC Comics praticamente inventou o conceito de “sidekick” nos quadrinhos. Robin, Kid Flash, Moça-Maravilha… todos esses personagens não eram apenas coadjuvantes, mas também uma forma de renovar o interesse do público e expandir o universo da editora. Depois da Crise nas Infinitas Terras em 1985-86, a DC até tentou dar mais destaque aos heróis legados, com Wally West assumindo o manto de Flash.
Mas, sejamos sinceros, a DC sempre teve um caso de amor com seus heróis originais. Por mais que tenhamos visto Dick Grayson como Batman ou Kyle Rayner como Lanterna Verde, os “titulares” sempre acabavam voltando. E, na minha opinião, isso foi um erro.
Eu comecei a ler DC nos anos 90, uma época em que Superman tinha morrido (e retornado), Batman tinha a coluna quebrada e Wally West era o Flash definitivo. Hal Jordan virou vilão, abrindo espaço para Kyle Rayner como Lanterna Verde. Era um momento empolgante, com os Novos Titãs surgindo como a nova geração de heróis.
Mas aí, a DC resolveu “desfazer” tudo isso, trazendo os heróis originais de volta. Dick Grayson até foi Batman por um tempo, mas logo Bruce Wayne reassumiu o posto. Desde então, a DC fala sobre legado, mas nunca realmente entrega.
E por que não ter dois Supermen? Ou dois Batmans? A DC já tem várias revistas de cada personagem, então por que não explorar diferentes versões e legados? Olha o exemplo dos Lanternas Verdes: cada um tem seu próprio setor e suas próprias aventuras.
Eu adorava a ideia dos Titãs como a nova Liga da Justiça, mas no fim das contas, as histórias sempre acabam sendo as mesmas. A DC parece ter medo de dar espaço para a nova geração, e isso é uma pena.
Superman e Batman merecem um descanso! Imagina Bruce viajando pelo mundo enquanto Dick protege Gotham? Ou Diana lutando contra deuses enquanto Donna é a Mulher-Maravilha da Terra? O Multiverso DC é vasto, cheio de possibilidades. Se a DC quer que o legado signifique algo, ela precisa dar uma chance aos novos heróis.
Eu amo o Superman de Kal-El, mas também quero mais do Superboy de Kon-El e do Superman de Jon Kent. Quero mais do Super-Man! Dick Grayson pode ser Batman ao lado de Bruce, ou Tim Drake pode ter sua chance enquanto Dick continua como Asa Noturna. Donna Troy merece suas próprias aventuras solo. Há espaço para todos no Multiverso DC.
Todos amamos Kal, Bruce, Arqueiro Verde, Hal, Barry, Aquaman e Diana, mas há espaço para todos eles. Podemos ter os originais e os heróis legados. A Sociedade da Justiça da América faz isso há anos, criando equipes que são em parte os originais e em parte heróis legados. A DC provou que pode usar os heróis legados da melhor maneira possível. Não há razão para que os maiores heróis legados dos quadrinhos continuem a ser tratados como cidadãos de segunda classe. Deixe-os ter algum destaque. Funcionou quase todas as vezes que a DC levou isso a sério. E já é hora de levarem isso a sério novamente.
E você, o que acha do legado no Multiverso DC? Deixe sua opinião nos comentários!