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Darren Aronofsky de Volta às Raízes do Terror? O que esperar do mestre de “Cisne Negro”

  • setembro 6, 2025
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Darren Aronofsky, o visionário por trás de obras impactantes como “Réquiem para um Sonho” e “Cisne Negro”, parece estar trilhando um novo (ou seria velho?) caminho em sua

Darren Aronofsky de Volta às Raízes do Terror? O que esperar do mestre de “Cisne Negro”

Darren Aronofsky, o visionário por trás de obras impactantes como “Réquiem para um Sonho” e “Cisne Negro”, parece estar trilhando um novo (ou seria velho?) caminho em sua carreira. Após uma breve incursão no cinema de crime com “O Ladrão de Casaca” (que, para mim, soou como um Tarantino mais “light”), o diretor demonstra interesse em retornar ao gênero que o consagrou: o terror psicológico. Será que vamos ver um novo clássico dark vindo aí?

A volta do mestre do terror psicológico?

A notícia que está circulando é que Aronofsky está em negociações com a A24 (produtora que, cá entre nós, é quase sinônimo de terror de qualidade) para dirigir “Adrift”, um thriller psicológico sobre a relação entre um jovem problemático e um guru motivacional. E não para por aí! Há rumores de que ele também pode assumir a adaptação de “Cujo”, o clássico de Stephen King, para a Netflix.

“O Ladrão de Casaca”: um desvio interessante (ou nem tanto)

Se você, assim como eu, achou “O Ladrão de Casaca” meio “água com açúcar” para o padrão Aronofsky, saiba que não está sozinho. O filme, estrelado por Austin Butler, até diverte com sua trama criminal e toques de humor ácido, mas fica longe da profundidade e do impacto emocional que esperamos do diretor. Parece que foi mais uma brincadeira passageira do que uma mudança definitiva de estilo.

Por que o terror combina tanto com Aronofsky?

A verdade é que o terror sempre foi um terreno fértil para Aronofsky. Seus filmes, mesmo os que não são categorizados como terror, exploram temas sombrios como obsessão, vício e autodestruição de forma visceral e perturbadora. Quem não se lembra das cenas angustiantes de “Réquiem para um Sonho” ou da paranoia crescente de “Cisne Negro”? Arrepiante!

O terror autoral em alta: um bom momento para Aronofsky brilhar

Nos últimos anos, o terror autoral tem ganhado cada vez mais espaço e reconhecimento. Diretores como Ari Aster (“Hereditário”), Jordan Peele (“Corra!”) e Robert Eggers (“A Bruxa”) têm reinventado o gênero com filmes que combinam elementos clássicos do terror com narrativas complexas e temas relevantes. Nesse cenário, a volta de Aronofsky ao terror pode ser uma jogada genial.

O que esperar do futuro?

Seja com “Adrift”, “Cujo” ou outro projeto, uma coisa é certa: quando Darren Aronofsky se entrega ao terror, o resultado costuma ser memorável. Resta saber se ele vai conseguir capturar o zeitgeist do terror moderno e entregar algo tão impactante quanto seus trabalhos anteriores. Eu, particularmente, estou ansiosa para ver o que ele vai aprontar!

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