Preparem os seus capacetes, nerds! O universo Marvel está pegando fogo com debates sobre legados, heroísmo e, claro, muita tecnologia. Com a volta bombástica de Robert Downey Jr.
Preparem os seus capacetes, nerds! O universo Marvel está pegando fogo com debates sobre legados, heroísmo e, claro, muita tecnologia. Com a volta bombástica de Robert Downey Jr. (será que ele vai ser o Doom?) em “Avengers: Doomsday” e Riri Williams brilhando em “Coração de Ferro” no Disney+, a discussão sobre o peso do legado de Tony Stark nunca esteve tão acesa. Será que Riri tem razão em questionar o pedestal em que colocamos o nosso eterno Homem de Ferro? Vem comigo que eu te conto!
A série “Coração de Ferro” não é só mais uma produção da Marvel, é um soco no estômago (no bom sentido!). Riri Williams, interpretada pela talentosíssima Dominique Thorne, não quer ser “a nova Tony Stark”. Ela quer ser Riri Williams, uma heroína com suas próprias regras e desafios. E é aí que a coisa esquenta. Riri questiona abertamente o quanto o berço de ouro de Tony Stark influenciou sua trajetória. Seria ele o gênio que conhecemos se não tivesse nascido Stark? Essa pergunta ecoa forte, especialmente quando comparamos a jornada dela com a dele.
Na trama, Riri retorna ao MIT após os eventos de “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” (quem não amou ela por lá?). Ela está focada em aprimorar sua armadura, mas um incidente a leva à expulsão. Essa reviravolta expõe a luta de Riri para se firmar como inventora e heroína em um mundo que nem sempre joga limpo.
A cena da caverna em “Homem de Ferro” (2008) é icônica, né? Tony construindo a Mark 1 com “sucata” é sempre lembrada como prova de sua genialidade. Mas, vamos ser sinceros, ele já tinha uma bagagem absurda de conhecimento e recursos! Era herdeiro de um império tecnológico construído pelo seu pai Howard Stark (via S.H.I.E.L.D. Arquives). Riri, por outro lado, está construindo seu legado do zero, sem a sombra de um Stark por perto.
Dizer que Riri é ingrata por questionar Tony é, no mínimo, injusto. Ela o admira, busca alcançar seus feitos, mas reconhece que o caminho dele foi facilitado. E isso não é diminuir o Homem de Ferro, é apenas enxergar a realidade. Se Tony estivesse vivo, aposto que ele concordaria com ela! Ele sempre incentivou a nova geração e acreditaria que Riri é uma aliada, não uma ameaça.
“Coração de Ferro” não está aqui para destruir o legado de Tony Stark, mas para mostrar que heróis podem surgir de qualquer lugar, mesmo sem uma conta bancária recheada. Riri representa a galera que luta com talento, esforço e ética para fazer a diferença. Ao reconhecer as vantagens de Tony, ela nos convida a repensar as estruturas que moldam nossos heróis.
Com o possível retorno de RDJ como Doutor Destino e Riri ganhando espaço no MCU, a discussão sobre legados está só começando. E, quem sabe, a melhor forma de honrar Tony Stark seja abraçar novas vozes e novas formas de heroísmo. O que vocês acham? Contem pra mim nos comentários!
