Preparem os corações, cinéfilos! Bryan Singer, o visionário por trás do sucesso estrondoso de “X-Men” (2000) e “X2: X-Men United”, está de volta! Após um hiato de quase
Preparem os corações, cinéfilos! Bryan Singer, o visionário por trás do sucesso estrondoso de “X-Men” (2000) e “X2: X-Men United”, está de volta! Após um hiato de quase oito anos, marcado por controvérsias e polêmicas, o diretor planeja um retorno triunfal com um novo projeto filmado em segredo na Grécia. Será que Singer vai reconquistar seu lugar em Hollywood ou reacender velhas controvérsias? A resposta, meus amigos, está mais complexa do que uma saga mutante!
Segundo a Variety, o novo filme de Singer é um drama familiar estrelado por ninguém menos que Jon Voight, o eterno astro de “Missão Impossível” e “Amargo Regresso”. A trama se passa durante a invasão e ocupação do Líbano por Israel no final dos anos 70 e início dos anos 80. Um tema delicado e complexo, que promete gerar debates acalorados. O cineasta israelense Yariv Horovitz, de “Rock the Kasbah”, também está envolvido, mas seu papel permanece um mistério.
Uma fonte descreveu o filme como “muito bem feito, com potencial para a temporada de premiações”, mas também alertou que o tema é “polarizador”. Eita! Já podemos imaginar as discussões apaixonadas nas redes sociais. Um acordo de distribuição nos EUA estaria próximo de ser finalizado, mas a data de lançamento ainda é um segredo guardado a sete chaves.
A derrocada de Singer em Hollywood começou em 2017, quando foi demitido de “Bohemian Rhapsody” a poucas semanas do fim das filmagens. A Fox alegou “indisponibilidade inesperada” após o feriado de Ação de Graças. Um artigo explosivo do The Hollywood Reporter revelou um ambiente caótico no set, com conflitos entre Singer e o elenco. Dexter Fletcher assumiu a direção, mas Singer manteve o crédito como diretor, garantindo um Oscar amargo.
As acusações de má conduta contra Singer, que remontam a 1997, ganharam nova força após a demissão. Uma reportagem investigativa de 2019 na The Atlantic trouxe novas acusações, levando Singer a se afastar da indústria e da vida pública, mudando-se para Israel.
É inegável que Singer revolucionou os filmes de super-heróis com “X-Men” em 2000, elevando o gênero a um novo patamar de seriedade e profundidade temática. Antes dele, filmes baseados em quadrinhos eram vistos como produções infantis e descartáveis. Singer mostrou que era possível adaptar as HQs com respeito e inteligência, explorando temas complexos como preconceito, identidade e aceitação.
“X2: X-Men United” consolidou seu sucesso, com uma trama ainda mais ambiciosa e efeitos visuais impressionantes. Singer, então, ousou ao dirigir “Superman Returns”, uma homenagem reverente aos filmes clássicos de Christopher Reeve. Embora o filme tenha dividido opiniões, é inegável sua paixão pelo material original.
Seu retorno à franquia mutante com “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” e “X-Men: Apocalipse” provou que ele ainda tinha muito a oferecer ao gênero. No entanto, as polêmicas fora das telas acabaram ofuscando seu talento e manchando seu legado.
O retorno de Bryan Singer é um dos eventos mais aguardados (e temidos) de Hollywood. Será que ele conseguirá se redimir e reconquistar a confiança do público? Ou as controvérsias do passado o assombrarão para sempre? Uma coisa é certa: seu novo filme promete ser um divisor de águas, reacendendo debates importantes e nos fazendo questionar os limites entre arte e artista.
Eu, como fã de carteirinha dos “X-Men”, confesso que estou curioso para ver o que Singer preparou. Mas também estou ciente das acusações que pesam sobre ele e espero que a justiça seja feita. Afinal, como diria o Professor Xavier, “o futuro não está escrito. Ele é o que fazemos dele”.
