Bret Easton Ellis: Do Levemente Perturbador ao Horror Existencial Absoluto!
- julho 11, 2025
- 0
Bret Easton Ellis é mestre em nos mostrar o lado sombrio do sonho americano. Seus livros são um mergulho nas profundezas da alma humana, onde a riqueza e
Bret Easton Ellis é mestre em nos mostrar o lado sombrio do sonho americano. Seus livros são um mergulho nas profundezas da alma humana, onde a riqueza e
Bret Easton Ellis é mestre em nos mostrar o lado sombrio do sonho americano. Seus livros são um mergulho nas profundezas da alma humana, onde a riqueza e a fama mascaram um vazio existencial aterrorizante. Prepare-se, porque vamos ranquear os livros dele do “suavemente perturbador” ao “SOCORRO, PRECISO DE UM PSICÓLOGO!”, numa escala de puro terror psicológico.
Sabe aquela sensação de estar perdido em uma festa onde ninguém se importa? “As Regras da Atração” é tipo isso, só que em livro. A história se passa em uma faculdade cheia de jovens ricos e entediados, que se afogam em drogas, sexo sem sentido e crises existenciais. É um livro sobre a superficialidade das relações e a busca incessante por algo que nunca se encontra. Comparado com o que está por vir, é quase um conto de fadas… quase.
Imagine o autor Bret Easton Ellis sendo assombrado por seus próprios fantasmas. Literalmente. Em “Lunar Park”, Ellis mistura autobiografia com horror sobrenatural, criando uma narrativa surreal e perturbadora. Ele é assombrado pelo fantasma do pai, pelos personagens de seus livros e por crianças desaparecidas. É uma viagem bizarra que te faz questionar o que é real e o que é fruto da imaginação doentia do autor.
“Os Fragmentos”, o livro mais recente de Ellis, nos leva de volta aos anos 80, em Los Angeles, onde acompanhamos um adolescente Bret Easton Ellis obcecado por um possível serial killer. O livro tem cenas bem pesadas, mas o que realmente assusta é a forma como o narrador parece estar envolvido no horror. A tensão aumenta a cada página, nos deixando com a sensação de que algo terrível está prestes a acontecer. É como assistir a um filme de terror slasher, mas com um toque de mistério psicológico.
Se você acha que o mundo da moda é superficial, espere até ler “Glamorama”. O livro começa como uma sátira da cultura de celebridades, mas logo se transforma em um pesadelo surreal, com terrorismo, assassinatos e conspirações bizarras. A realidade se distorce, a narrativa se fragmenta e o leitor se sente tão perdido quanto o protagonista. É um livro estranho, caótico e apocalíptico, que te faz questionar tudo o que você sabe sobre o mundo.
“Os Informantes” é uma coleção de contos interligados que retratam a vida de jovens ricos e entediados em Los Angeles. Sexo, drogas, violência e crueldade emocional são apenas alguns dos ingredientes dessa receita para o desastre. Os personagens são incapazes de se conectar uns com os outros e vivem em um estado de apatia constante. É um livro deprimente e perturbador, que te faz questionar o sentido da vida.
O livro que lançou Bret Easton Ellis para o estrelato é um retrato sombrio da juventude rica e entediada de Los Angeles nos anos 80. “Abaixo de Zero” acompanha Clay, um estudante universitário que volta para casa nas férias e se depara com um mundo de drogas, sexo e violência. O que choca é a falta de emoção dos personagens, que parecem anestesiados diante do horror. É um livro que te faz pensar sobre os perigos da alienação e da falta de propósito.
A sequência de “Abaixo de Zero” é ainda mais sombria e perturbadora. “Suites Imperiais” revisita Clay, agora um roteirista de Hollywood bem-sucedido, mas completamente vazio por dentro. O livro mergulha em temas como perseguição, manipulação, tortura e assassinato, mostrando como a maldade pode se tornar algo banal. É um livro cruel e implacável, que te deixa com a sensação de que não há esperança para a humanidade.
Precisa de explicação? “American Psycho” é o livro mais famoso e controverso de Bret Easton Ellis, e com razão. Acompanhamos Patrick Bateman, um yuppie de Wall Street que leva uma vida dupla como serial killer. O livro é chocante, violento e perturbador, mas também é uma sátira mordaz da sociedade de consumo e da cultura do individualismo. O que torna “American Psycho” tão assustador é a ambiguidade: Bateman está realmente cometendo esses crimes, ou tudo acontece em sua mente? A resposta, como sempre, fica a cargo do leitor.