Prepare-se para uma viagem no tempo! Antes de Ben Stiller brilhar em comédias como “Zoolander” e “Trovão Tropical”, ele já mostrava seu talento para subverter a cultura pop.
Prepare-se para uma viagem no tempo! Antes de Ben Stiller brilhar em comédias como “Zoolander” e “Trovão Tropical”, ele já mostrava seu talento para subverter a cultura pop. “Flertando com o Desastre”, lançado em 1996, é um filme que merece ser redescoberto por fãs de comédia inteligente e irreverente. E acredite, a vibe “família disfuncional” que a gente tanto ama em “Modern Family” já estava presente aqui!
“Flertando com o Desastre” acompanha Mel Coplin (Ben Stiller), um cara que se recusa a dar um nome ao seu bebê até descobrir quem são seus pais biológicos. Imagina a tensão! A saga, que irrita profundamente sua esposa Nancy (Patricia Arquette) e seus pais adotivos, Pearl (Mary Tyler Moore) e Ed (George Segal), ganha um toque ainda mais caótico com a ajuda da agente de adoção Tina (Téa Leoni). Juntos, eles embarcam em uma road trip hilária e cheia de encontros bizarros.
O filme marca a estreia de David O. Russell como escritor e diretor, e já dá pra sentir a sua marca registrada: personagens excêntricos em situações ainda mais estranhas. Se você curte a dinâmica caótica de “O Lado Bom da Vida” ou “Trapaça”, vai se sentir em casa aqui. Russell tem uma habilidade incrível de pegar o humor ácido e misturá-lo com momentos de pura emoção, criando uma experiência única.
É fascinante ver como Stiller já dominava a arte de interpretar personagens à beira de um ataque de nervos. Mel Coplin é um precursor de Greg Focker, de “Entrando Numa Fria”, com a mesma capacidade de causar constrangimento alheio. Mas Stiller consegue ir além, mostrando a vulnerabilidade por trás da ansiedade de Mel, sem transformá-lo em um completo idiota. É um equilíbrio delicado, mas ele tira de letra!
O elenco de apoio é um verdadeiro tesouro, com lendas da TV como Mary Tyler Moore, George Segal, Alan Alda e Lily Tomlin. Cada um deles entrega uma performance memorável, elevando o nível da comédia. É como se cada personagem representasse uma faceta diferente da sociedade americana, com seus próprios valores e excentricidades. E a dinâmica entre eles é simplesmente hilária!
No fim das contas, “Flertando com o Desastre” é uma ode à família, mesmo que ela seja completamente disfuncional. Russell não julga seus personagens, mas os abraça em suas imperfeições, mostrando que o amor pode florescer nos lugares mais improváveis. Se você procura uma comédia inteligente, com um toque de acidez e um elenco incrível, “Flertando com o Desastre” é a escolha certa. Prepare a pipoca e divirta-se!
