Preparem seus loadouts, gamers! Aparentemente, a EA está considerando transformar Battlefield em uma franquia anual, nos moldes de Call of Duty. Será que essa é a receita para o sucesso ou o caminho para o declínio? Como fã de longa data da série, confesso que estou com o pé atrás…
Battlefield Todo Ano: A Nova Estratégia da EA?
De acordo com o analista Michael Pachter (via Comicbook), o chefão da franquia Battlefield, Byron Beede, estaria planejando lançamentos anuais para a série. A ideia é seguir o modelo de Call of Duty, que se consolidou como uma das franquias mais lucrativas dos games com essa estratégia.
Se isso se confirmar, seria uma mudança e tanto! Afinal, Battlefield sempre teve um ciclo de produção mais lento, com jogos lançados a cada 2 ou 3 anos. O intervalo de quatro anos entre Battlefield 2042 e o futuro Battlefield 6 (previsto para 10 de outubro) foi o maior da história da franquia. Será que apressar as coisas vai dar certo?
DICE, Ripple Effect e EA Motive: O Trio de Estúdios
Aparentemente, a EA pretende dividir o trabalho entre três estúdios: DICE (a criadora original de Battlefield), Ripple Effect e EA Motive. Essa rotação permitiria criar jogos com diferentes ambientações, desde conflitos modernos até guerras históricas, e até explorar ideias mais experimentais, como vimos em Battlefield: Hardline.
Essa parte me anima! Imagina um Battlefield na Segunda Guerra Mundial com a qualidade gráfica da nova geração? Ou um jogo ambientado na Guerra Fria com elementos de espionagem? As possibilidades são infinitas!
Call of Duty 2.0? Nem Tudo São Flores…
Apesar do potencial, essa estratégia levanta algumas dúvidas. Primeiro, a declaração de Pachter não cita Beede diretamente, o que deixa a informação um pouco incerta. Segundo, tanto Beede quanto Vince Zampella (outro nome de peso na EA) têm experiência com Call of Duty, o que pode indicar uma tentativa de copiar a fórmula da rival.
E aí que mora o perigo! Call of Duty e Battlefield são franquias diferentes, com públicos e propostas distintas. O que funciona para um pode não funcionar para o outro. Será que a EA está disposta a arriscar a identidade de Battlefield?
A Longevidade em Risco?
Uma das maiores críticas a essa possível mudança é o impacto na longevidade dos jogos. Clássicos como Battlefield 4 e Battlefield 1 mantêm comunidades ativas até hoje, anos após seus lançamentos. Isso acontece porque os fãs têm tempo para se apegar aos jogos, descobrir novas estratégias e construir laços com outros jogadores.
Com lançamentos anuais, será que os jogos terão tempo para amadurecer e criar esse senso de comunidade? Ou eles serão rapidamente substituídos por seus sucessores, caindo no esquecimento?
O Futuro de Battlefield: Uma Incógnita
Por enquanto, tudo indica que essa nova estratégia só deve começar na próxima década. Isso dá à EA tempo para analisar a recepção de Battlefield 6 e sua capacidade de manter os jogadores engajados a longo prazo. A reação da comunidade será fundamental para definir os próximos passos da franquia.
E você, o que acha dessa ideia de Battlefield anual? Deixe sua opinião nos comentários!