Quem nunca se sentiu frustrado com o tratamento dado a um personagem que amamos? Para os fãs da Batgirl, essa sensação é constante. Barbara Gordon, uma das heroínas
Quem nunca se sentiu frustrado com o tratamento dado a um personagem que amamos? Para os fãs da Batgirl, essa sensação é constante. Barbara Gordon, uma das heroínas mais icônicas da DC Comics, vive em uma montanha-russa de altos e baixos, com histórias que frequentemente a relegam a um papel secundário. Mas por que essa personagem tão incrível continua sendo subestimada? Prepare-se para uma análise apaixonada (e um pouco revoltada) sobre a trajetória da nossa Batgirl!
Barbara Gordon é uma heroína que construiu seu próprio caminho. Crescendo com um senso de justiça aguçado, influenciada por seu pai, o Comissário James Gordon, ela poderia ter seguido uma trajetória óbvia, como vimos em “Batman Beyond”, onde ela assume o cargo de Comissária. Mas Barbara escolheu o caminho do vigilantismo, tornando-se a primeira Batgirl (de três!), abrindo caminho para Cassandra Cain e Stephanie Brown. E quem pode esquecer sua transformação em Oráculo, um papel que a reinventou e mostrou sua resiliência?
Sua origem é marcada pela escolha. Barbara entrou no mundo dos vigilantes de Gotham de olhos abertos, decidida a fazer a diferença. Essa iniciativa é algo que nem sempre é reconhecido. Sua paixão por justiça é ilimitada, como provam suas inúmeras contribuições para salvar o dia. Ela foi Batgirl, líder das Aves de Rapina e muito mais. E não podemos esquecer que Barbara é uma das mentes mais brilhantes do universo DC. Sua habilidade como hacker a tornou uma Oráculo formidável e a “pessoa no computador” que todo herói deseja ter.
Precisamos falar sobre “A Piada Mortal”. Um evento que, infelizmente, definiu a personagem para muitos. Barbara é baleada pelo Coringa e fica paralisada. O que torna tudo ainda pior é que sua lesão foi usada como um gatilho para a raiva de Batman e do Comissário Gordon. Sinceramente, isso me irrita profundamente! Reduzir uma personagem tão complexa a um mero dispositivo de enredo é um desserviço. Felizmente, Barbara não se deixou abater. Ela se reergueu, tornou-se Oráculo, liderou as Aves de Rapina e continuou a apoiar outros heróis. Mas aí, a DC resolveu “consertar” sua lesão, colocando-a de volta em ação como Batgirl, o que soou como um *retcon* preguiçoso e desnecessário.
A expectativa era enorme! Um filme solo da Batgirl, com Leslie Grace no papel principal, J.K. Simmons como Comissário Gordon e o retorno de Michael Keaton como Batman? Era o sonho de qualquer fã! E ainda tínhamos Brendan Fraser como o vilão Firefly! Parecia bom demais para ser verdade, e infelizmente, foi. O filme, já em fase de pós-produção, foi cancelado em nome de uma reestruturação corporativa. Uma decisão que revoltou os fãs e deixou um gosto amargo na boca. A recente reviravolta com “Coyote vs. Acme” (outro filme cancelado pelas mesmas razões) reacendeu a esperança, mas também a frustração.
Imaginei a reação dos fãs, era como se tivessem cancelado um anime isekai no auge, ou adiado indefinidamente o lançamento de um jogo AAA super aguardado. A dor é a mesma!
Batgirl é muito mais do que um apêndice do universo do Batman. Ela é uma personagem complexa, com um potencial infinito. Quando entregue a roteiristas que se importam com ela, sua história ganha vida, mostrando o quão rica e interessante ela pode ser. São esses momentos que os fãs da Batgirl valorizam e que nos fazem acreditar que, um dia, ela terá o reconhecimento que merece.
Afinal, quem não gostaria de ver Barbara Gordon brilhando em sua própria série animada, no estilo de “Invencível” ou “Arcane”? Ou quem sabe, liderando uma nova equipe de jovens heróis em um crossover épico com o universo dos Titãs? As possibilidades são infinitas!
