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Bater Asas Sem Combustível? Cientistas Criam Placas Voadoras Movidas a Luz Solar!

  • agosto 14, 2025
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Já imaginou um futuro onde pequenos drones movidos a energia solar pairam na atmosfera, coletando dados e nos ajudando a entender melhor o clima do nosso planeta (e

Bater Asas Sem Combustível? Cientistas Criam Placas Voadoras Movidas a Luz Solar!

Já imaginou um futuro onde pequenos drones movidos a energia solar pairam na atmosfera, coletando dados e nos ajudando a entender melhor o clima do nosso planeta (e até de Marte)? Parece coisa de ficção científica, mas cientistas da Universidade de Harvard e da Universidade Federal do Paraná estão tornando essa visão uma realidade com a criação de placas voadoras fotoforéticas!

O Que São Essas Placas Voadoras?

Essas “placas” são, na verdade, finas membranas metálicas perfuradas em nanoescala, projetadas para flutuar em altitudes entre 50 e 100 quilômetros, na fronteira do espaço. O pulo do gato aqui é que elas não precisam de gás como os balões tradicionais. Elas se sustentam no ar através de um fenômeno chamado fotoforese, uma espécie de “propulsão solar”. Basicamente, as moléculas de gás “quicam” com mais força no lado quente da placa, criando um impulso que a mantém voando. Genial, né?

Por Que Isso É Tão Importante?

Essa região da atmosfera, conhecida como mesosfera, é um grande ponto cego para os cientistas. Balões e aviões não conseguem chegar tão alto, e os satélites estão muito acima. As placas voadoras preenchem essa lacuna, permitindo a coleta contínua de dados sobre essa camada misteriosa. É como finalmente conseguir um mapa completo de um território inexplorado!

Como Elas Funcionam?

As placas são feitas de alumina cerâmica com uma camada de cromo na parte inferior. Quando a luz do Sol atinge a estrutura, a diferença de calor entre as superfícies cria uma força de elevação fotoforética que supera o peso da placa, fazendo-a flutuar. A equipe da Universidade de Harvard explica que o fenômeno é fraco em relação ao tamanho e peso dos objetos, mas conseguiram produzir estruturas tão leves que a força fotoforética é maior que o peso, permitindo o voo.

Em testes, uma estrutura de 1 centímetro levitou sob pressão atmosférica simulando 60 km de altitude com apenas 55% da intensidade da luz solar. E o mais legal? As condições são semelhantes às da atmosfera marciana, o que significa que essas nanonaves poderiam ser usadas para explorar o Planeta Vermelho! Me lembra um pouco as sondas espaciais de “Cowboy Bebop”, que viajam pelos planetas coletando informações.

Quais São as Aplicações?

As aplicações são vastíssimas! Na ciência climática, as placas podem coletar dados cruciais sobre vento, pressão e temperatura, ajudando a calibrar modelos climáticos e a prever o tempo com mais precisão. Imagine ter informações detalhadas sobre as mudanças climáticas em tempo real!

E não para por aí: as placas também podem ser usadas em telecomunicações, criando uma rede de antenas com capacidade de transmissão de dados comparável à de satélites de órbita baixa, mas com menor latência devido à proximidade com o solo. Seria como ter uma internet super-rápida e estável em qualquer lugar do mundo!

O Futuro É Agora!

Segundo o professor David Keith, essa é a primeira vez que alguém demonstra a possibilidade de construir estruturas fotoforéticas maiores e fazê-las voar na atmosfera. Isso abre um leque de possibilidades para dispositivos passivos movidos a energia solar, ideais para explorar a atmosfera superior e, quem sabe, outros planetas.

E aí, curtiu essa super novidade? Para mim, é como ver um episódio de “Black Mirror” se tornando realidade, mas com um final otimista! A tecnologia está avançando a passos largos e, com certeza, as placas voadoras fotoforéticas são um grande passo para um futuro mais sustentável e conectado.

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