A série “Back to the Frontier” da Magnolia Network, que acompanha famílias vivendo como colonos do século XIX, deu o que falar ao apresentar um casal gay, Jason
A série “Back to the Frontier” da Magnolia Network, que acompanha famílias vivendo como colonos do século XIX, deu o que falar ao apresentar um casal gay, Jason Hanna e Joe Riggs. Mas, ao invés de polêmica vazia, a participação deles se tornou um dos momentos mais bonitos e educativos da série, resgatando um capítulo quase esquecido da história LGBTQ+. Preparem os lencinhos, porque essa história vai te emocionar!
Inicialmente, a escalação de Jason e Joe gerou alguns comentários negativos, como sempre acontece quando a representatividade LGBTQ+ entra em cena. Mas a história deles, e a forma como foi integrada ao programa, transformou a controvérsia em uma celebração da resiliência e da história queer.
Em uma cena particularmente tocante, Jason e Joe leem trechos de um almanaque que descreve como casais gays poderiam ter vivido e sobrevivido no século XIX. A descoberta de que, mesmo em uma época tão repressora, existiam formas de resistência e de vida queer, foi um momento de grande impacto para o casal e para o público. Imagina a emoção de encontrar um espelho no passado, um vislumbre de esperança em meio a tantas dificuldades!
A leitura do almanaque revelou que a vida rural nas propriedades tornava mais fácil para os gays viverem suas vidas e administrarem uma propriedade bem-sucedida juntos. “Na década de 1880, a homossexualidade era ilegal. Não há dúvida de que a comunidade de Homestead continha casais do mesmo sexo”, dizia um trecho.
A participação de Jason e Joe em “Back to the Frontier” lembra um pouco a vibe de “Brokeback Mountain”, mas com um toque de “Little House on the Prairie”. Eles trouxeram à tona uma perspectiva raramente vista na TV, mostrando que a história LGBTQ+ não se resume a grandes centros urbanos e momentos de ativismo, mas também a vidas discretas e resilientes em comunidades rurais.
Antes de se juntarem ao programa, Jason e Joe já tinham uma história de luta por reconhecimento e direitos. Eles se casaram em Washington, D.C., mas seu casamento não era reconhecido no Texas, onde moravam. Quando decidiram ter filhos por meio de uma barriga de aluguel, enfrentaram obstáculos legais para serem reconhecidos como pais em suas certidões de nascimento. Felizmente, após uma batalha de dois anos e a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país, eles finalmente conseguiram seus direitos.
A história de Jason e Joe em “Back to the Frontier” é um lembrete de que a luta por igualdade e aceitação está longe de terminar. Mas também é uma celebração da resiliência e da capacidade da comunidade LGBTQ+ de encontrar formas de amar e construir famílias, mesmo em tempos difíceis. E, quem sabe, pode inspirar outras produções a trazerem mais representatividade LGBTQ+ para as telas, mostrando que a diversidade é um dos maiores tesouros da nossa sociedade. Afinal, como diria RuPaul, “se você não pode amar a si mesmo, como diabos vai amar outra pessoa?”.
