A trajetória do Homem-Aranha nos quadrinhos é uma montanha-russa de emoções, com momentos épicos que definiram gerações e outros que… bem, gostaríamos de esquecer. Peter Parker, o nerd
A trajetória do Homem-Aranha nos quadrinhos é uma montanha-russa de emoções, com momentos épicos que definiram gerações e outros que… bem, gostaríamos de esquecer. Peter Parker, o nerd gente como a gente que virou herói, conquistou o mundo com suas histórias de superação, responsabilidade e, claro, muita teia! Mas nem tudo foram flores na vida do nosso amigão da vizinhança. Prepare-se, porque vamos relembrar os maiores tropeços do Aranha, aqueles momentos que fizeram os fãs coçarem a cabeça e se perguntarem: “O que foi que aconteceu aqui?”.
Uma das maiores qualidades do Homem-Aranha sempre foi sua capacidade de evoluir. Vimos Peter Parker crescer, amadurecer, casar, enfrentar desafios adultos… e é justamente aí que mora o problema. Parece que a Marvel nunca superou a ideia de Peter como o eterno azarado, e insiste em fazê-lo retroceder a umStatus de “estudante universitário falido” a cada nova saga. É como se ele estivesse preso em um loop temporal!
Eu entendo que personagens com problemas são mais identificáveis, mas essa regressão constante beira o ridículo. Os leitores envelhecem, mas Peter Parker continua patinando na vida. Será que ele nunca vai conseguir comprar um apartamento próprio?
Nos anos 90, a Marvel decidiu dar uma repaginada no Aranha, e chamou John Byrne para a missão. A ideia era modernizar o personagem, mas o resultado foi um desastre. Byrne simplesmente reinventou a origem do herói, adicionando elementos desnecessários e ignorando o que já funcionava tão bem.
Sério, quem precisa de um Doutor Octopus na origem do Homem-Aranha? A reação dos fãs foi tão negativa que a passagem de Byrne foi rapidamente esquecida. Felizmente, o Aranha conseguiu se recuperar desse tropeço, mas fica a lição: nem sempre é preciso reinventar a roda.
O início dos anos 90 foi uma época de ouro para o Homem-Aranha, muito por conta do trabalho de Todd McFarlane e Erik Larsen. McFarlane revolucionou a arte do personagem, e juntos, ele e o escritor David Michielinie criaram Venom, um dos vilões mais icônicos do Aranha.
No entanto, a ganância falou mais alto. Insatisfeitos com a falta de reconhecimento e compensação financeira, McFarlane e Larsen abandonaram a Marvel para fundar a Image Comics. A saída deles foi um golpe duro para o Aranha, que nunca mais atingiu o mesmo nível de popularidade.
Após um período de altos e baixos, os fãs estavam animados com a chegada de Zeb Wells para assumir o título principal do Aranha. Mas a alegria durou pouco. Wells iniciou sua fase com uma história confusa, cheia de mistérios e reviravoltas questionáveis. Para piorar, Mary Jane surge casada com um tal de “Paul”, e o Aranha se torna persona non grata para todo mundo.
A cereja do bolo foi a saga em que a Ms. Marvel morreu (o que gerou controvérsia na época, com muitos questionando a necessidade de matar uma personagem tão importante) e o surgimento do “Spider Who Gobbles” (Aranha que engole os pecados de Norman Osborn, traduzindo ao pé da letra). O resultado? Uma das fases mais odiadas do Aranha em anos!
A fase de J. Michael Straczynski em “The Amazing Spider-Man” foi um sopro de ar fresco para o personagem. Peter ganhou um novo emprego como professor, seu relacionamento com Mary Jane se fortaleceu e vilões memoráveis surgiram. Mas então, veio “Sins Past”.
Nessa história, descobrimos que Gwen Stacy teve um caso com Norman Osborn e deu à luz gêmeos. A revelação chocou os fãs e manchou a reputação da fase de Straczynski. Felizmente, a história foi retconizada (apagada) anos depois, mas a cicatriz permanece.
A Saga do Clone tinha tudo para ser épica. A reintrodução do clone do Aranha, Ben Reilly, gerou grande expectativa, e o início da saga foi promissor. Mas a falta de planejamento da Marvel transformou a história em um pesadelo.
A saga se arrastou por anos, com reviravoltas bizarras e decisões questionáveis. No fim, a revelação de que Ben Reilly era o verdadeiro Peter Parker soou como um insulto aos fãs. A Saga do Clone se tornou um exemplo de como a falta de planejamento pode arruinar uma boa ideia.
“One More Day” é considerada a pior história do Homem-Aranha de todos os tempos. A Marvel queria acabar com o casamento de Peter e Mary Jane, mas não queria divorciá-los. A solução? Fazer um pacto com o demônio Mephisto!
Na história, Tia May é baleada, e Peter faz um acordo com Mephisto para salvá-la em troca de seu casamento com Mary Jane. A história é mal escrita, cheia de clichês e furos de roteiro. Para muitos fãs, “One More Day” é o dia em que o Homem-Aranha morreu.
E você, quais momentos da história do Homem-Aranha gostaria de esquecer? Compartilhe sua opinião nos comentários!
