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“And Just Like That…” Chegou ao Fim: Por que o Revival de “Sex and the City” Não Conquistou Ninguém?

  • agosto 6, 2025
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Preparem os lenços (e os cosmopolitans!), porque a maratona fashionista e cheia de dilemas amorosos de “And Just Like That…” está chegando ao fim. A notícia de que

“And Just Like That…” Chegou ao Fim: Por que o Revival de “Sex and the City” Não Conquistou Ninguém?

Preparem os lenços (e os cosmopolitans!), porque a maratona fashionista e cheia de dilemas amorosos de “And Just Like That…” está chegando ao fim. A notícia de que a série sequela de “Sex and the City” será encerrada após a terceira temporada pegou muita gente de surpresa, mas será que realmente deveríamos estar chocados? Confesso que, como fã de carteirinha da série original, minhas expectativas para o revival eram altíssimas, mas a realidade… bem, digamos que foi mais decepcionante que encontrar sua it bag favorita esgotada!

Um Final Anunciado?

Segundo o showrunner Michael Patrick King, a decisão de encerrar a série partiu de uma análise cuidadosa da narrativa. Em um post no Instagram, ele explicou que, enquanto escrevia o último episódio da terceira temporada, percebeu que aquele seria um bom ponto para finalizar a história. A HBO Max (agora apenas Max) concordou, estendendo a temporada para 12 episódios para dar um final digno à produção. Mas será que foi uma decisão criativa ou um reconhecimento de que a magia simplesmente não estava lá?

A Terceira Temporada: A Gota d’Água?

Se as temporadas anteriores já haviam dividido opiniões, a terceira parece ter sido a pá de cal. A saída de Che Diaz (Sara Ramirez), personagem bastante criticada pelos fãs, chegou a animar alguns, mas as tramas mirabolantes que se seguiram… Digamos que ver Aidan (John Corbett) e Carrie (Sarah Jessica Parker) em um relacionamento à distância e, convenhamos, bem esquisito, foi deprimente. Para piorar, os roteiristas decidiram dar câncer para Harry (Evan Handler)! Gente, precisava disso?

A série original tinha um equilíbrio perfeito entre leveza e drama, lembro como se fosse ontem as discussões sobre o aborto de Miranda ou a luta de Samantha contra o câncer. Eram temas reais, que nos faziam sentir próximos das personagens. “And Just Like That…” parece ter perdido essa conexão, apostando em reviravoltas forçadas e situações pouco convincentes.

O Que Faltou? A Essência de “Sex and the City”

“Sex and the City” marcou uma geração por sua autenticidade, humor e por abordar temas tabus com naturalidade. Era sobre amizade, sexo, moda e a busca pela felicidade em Nova York. “And Just Like That…” tentou replicar essa fórmula, mas falhou em capturar a essência da série original. Talvez a ausência de Samantha (Kim Cattrall) tenha pesado mais do que imaginávamos, ou talvez o problema seja que a série tentou ser algo que não era.

Ainda que Kim Cattrall tenha feito uma participação especial no final da segunda temporada, os fãs sentiram falta da dinâmica do quarteto original. Era como tentar fazer um drink sem um dos ingredientes principais: simplesmente não fica a mesma coisa.

Lições Aprendidas (Ou Não)

Uma das maiores críticas a “And Just Like That…” é que a série pareceu ignorar o feedback dos fãs. Desde o início, o público expressou seu descontentamento com certos personagens e tramas, mas a equipe criativa insistiu em seguir seu próprio caminho. É como se estivessem dirigindo um carro sem GPS, ignorando as placas e, no fim, se perdendo no caminho.

O Legado (In)esperado

Apesar das críticas, “And Just Like That…” teve seus momentos. Ver Carrie, Miranda e Charlotte juntas novamente foi nostálgico, e a série trouxe à tona discussões importantes sobre envelhecimento, relacionamentos e identidade. No entanto, a sensação que fica é de que o revival não fez jus ao legado de “Sex and the City”. Em vez de celebrar a série original, “And Just Like That…” acabou se tornando uma sombra pálida do que um dia foi.

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