Os X-Men, nossos mutantes favoritos, nem sempre foram o sucesso estrondoso que conhecemos hoje. Demorou um tempo para que a equipe encontrasse seu lugar ao sol, mas quando encontraram… UAU! E muito desse sucesso se deve a um nome: Chris Claremont. Mas e os outros roteiristas que também deixaram sua marca na história dos X-Men? Prepare-se, porque vamos mergulhar em uma lista de gigantes que ajudaram a moldar o universo mutante!
Gail Simone: Resgatando a Essência Clássica
Gail Simone chegou para incendiar *Uncanny X-Men* em 2024, durante a fase “From the Ashes”, e, honestamente, ela arrasou! O que mais me impressiona é como ela consegue equilibrar a nostalgia dos X-Men clássicos com uma roupagem nova e original. É como se ela tivesse destilado a essência da era Claremont, mas com sua própria voz. Simone tem um talento incrível para desenvolver personagens, criar diálogos memoráveis e construir tramas envolventes. Ler *Uncanny X-Men* com ela é como revisitar os bons tempos da fase Outback, e isso é um elogio e tanto! Ela pegou um momento complicado da história dos X-Men e transformou em algo realmente especial.
Jonathan Hickman: O Arquiteto de Krakoa
Se você viveu nos últimos anos e não ouviu falar da Era Krakoa, você provavelmente estava hibernando em algum lugar! Jonathan Hickman foi o grande responsável por essa revolução mutante. *House of X/Powers of X* foi um choque de realidade que revitalizou os X-Men e os colocou de volta no centro do universo Marvel. Confesso que nem tudo na fase Hickman me agradou 100%, mas é inegável o impacto que ele teve. Ele ousou, pensou grande e nos entregou momentos épicos. E, para mim, os problemas que alguns apontam em sua fase não são demérito da escrita, mas sim das mudanças nos bastidores da Marvel. No fim das contas, Hickman merece todo o reconhecimento por ter reacendido a chama dos X-Men!
Fabian Nicieza: Navegando em Águas Turbulentas
Substituir Chris Claremont não era tarefa para qualquer um, mas Fabian Nicieza encarou o desafio de frente. Ele assumiu as rédeas de *X-Force* e *X-Men* em um momento de grande turbulência na Marvel, com a saída de artistas renomados para a Image Comics. Nicieza não só manteve a qualidade, como também conduziu os X-Men por sagas importantíssimas como “Atrações Fatais”, “A Falange” e “A Era do Apocalipse”. Ah, e ele também foi o responsável por introduzir Kwannon aos X-Men! Além disso, Nicieza teve um papel fundamental no desenvolvimento do relacionamento entre Vampira e Gambit, mostrando que ele entendia a dinâmica dos personagens como poucos.
Scott Lobdell: O Herdeiro do Legado Claremont
Assim como Nicieza, Scott Lobdell também chegou para somar após a saída de Claremont, focando em *Uncanny X-Men*. Depois da debandada para a Image, ele se tornou o principal roteirista dos X-Men até 1997, participando de sagas marcantes como “Atrações Fatais”, “A Falange”, “A Era do Apocalipse”, “Massacre” e “Operação: Tolerância Zero”. Sei que Lobdell não é tão aclamado hoje em dia, mas na época ele mandava muito bem! Ele se inspirou no estilo de Claremont e entregou histórias que mantiveram *Uncanny X-Men* no topo das paradas. Ele realmente entendia os personagens e os conceitos dos X-Men.
Steve Seagle: Renovando a Equipe Mutante
Depois de se destacar em *Sandman Mystery Theater*, Steve Seagle recebeu a missão de assumir *Uncanny X-Men* após a saída de Scott Lobdell. Ele e Joe Kelly (falaremos dele em breve) pegaram as peças soltas após “Operação: Tolerância Zero” e começaram a reconstruir o status quo da equipe. A fase de Seagle foi incrível! Ele se dedicou a desenvolver os personagens e a impulsionar a equipe para frente. A parceria dele com Kelly funcionou muito bem. As histórias não se sobrepunham, mas havia uma consistência que faltava nos tempos de Lobdell e Nicieza. Era como se eles estivessem preparando o terreno para algo novo, distanciando-se da sombra de Claremont.
Joe Kelly: Ação e Coragem nos X-Men
A chegada de Joe Kelly aos X-Men não poderia ter sido mais oportuna. Ele já vinha se destacando na Marvel, principalmente com seu trabalho em *Deadpool*. Sob o comando de Kelly, *X-Men* se tornou a revista mais focada em ação, enquanto *Uncanny* explorava os dilemas internos dos personagens. Mas não se engane, Kelly também sabia trabalhar os personagens! Ele foi o responsável por criar três novos X-Men: Cecelia Reyes, Medula e Maggot. E ele fez um trabalho fantástico com cada um deles, inclusive reinventando completamente o Maggot (que originalmente era australiano, mas Kelly o transformou em sul-africano sul-africano). A fase de Kelly está repleta de momentos memoráveis. É uma pena que a Marvel tenha se acovardado e não tenha deixado ele e Seagle continuarem a desenvolver suas ideias, porque eles tinham planos ambiciosos para o futuro dos X-Men.
Grant Morrison: Uma Nova Gênese Mutante
*New X-Men* de Grant Morrison é simplesmente uma obra-prima. Morrison começou a trabalhar na Marvel em 1999 e logo assumiu os X-Men, transformando a revista em *New X-Men*. E o nome não poderia ser mais apropriado! Morrison pegou os conceitos clássicos dos X-Men e os reinventou com sua imaginação fértil, levando-os para caminhos nunca antes explorados. Ele revitalizou o Ciclope, trouxe Emma Frost para a equipe, apresentou Cassandra Nova e reacendeu a importância da Força Fênix. A fase de Morrison foi interrompida por interferências editoriais, mas de 2001 a 2004, os fãs puderam desfrutar das melhores histórias dos X-Men em anos. E, para ser sincero, ainda não tivemos nada parecido com *New X-Men* desde então.
E aí, qual é o seu roteirista favorito dos X-Men (além do Claremont, é claro)? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos trocar uma ideia sobre o universo mutante!