Preparem os leques e os sais de cheiro, porque o terceiro episódio da terceira temporada de “A Era Dourada” chegou para abalar as estruturas da alta sociedade novaiorquina!
Preparem os leques e os sais de cheiro, porque o terceiro episódio da terceira temporada de “A Era Dourada” chegou para abalar as estruturas da alta sociedade novaiorquina! Intitulado “Love Is Never Easy”, o episódio entrega drama, romance e reviravoltas que nos deixam ansiosos pelo próximo. Particularmente, estou amando como a série está explorando as nuances dos personagens e a complexidade das relações.
A trama de Gladys, interpretada por Taissa Farmiga, continua sendo um dos pontos altos da temporada. Vimos no episódio anterior a promessa de George (Morgan Spector) de que Gladys se casaria por amor. A volta do Duque de Buckingham (Ben Lamb) coloca Gladys numa sinuca de bico, com Bertha (Carrie Coon) tramando seu futuro como se fosse uma peça de xadrez. A negociação tensa entre George e o Duque sobre o dote de Gladys é um jogo de poder fascinante, com reviravoltas que nos deixam na ponta da cadeira.
É interessante notar como a série explora a dinâmica de poder dentro da família Russell, com George e Bertha em constante conflito sobre o futuro da filha. A insistência de Bertha em casar Gladys com o Duque, mesmo após a recusa inicial de George, demonstra sua ambição implacável e sua obsessão com o status social. Essa obsessão me lembra um pouco a personagem de Cersei Lannister em “Game of Thrones”, que também era capaz de tudo para alcançar seus objetivos.
No fim das contas, Gladys cede à pressão e aceita o pedido de casamento de Hector, mas sua expressão nervosa durante o anúncio nos faz questionar se ela realmente será feliz. Será que ela vai se rebelar contra as expectativas de seus pais e buscar o amor verdadeiro? Essa é uma das perguntas que me motivam a continuar assistindo!
Enquanto Gladys enfrenta um casamento arranjado, Marian (Louisa Jacobson) se vê envolvida em um romance com Larry (Harry Richardson). O beijo secreto dos dois é descoberto pela empregada de Bertha, Miss André (Rachel Pickup), o que coloca a reputação de Marian em risco. A fofoca se espalha como rastilho de pólvora, e Marian teme as consequências de seu relacionamento com Larry, principalmente por causa do passado amoroso dele com a Sra. Blane (Laura Benanti).
A trama de Marian e Larry me lembra um pouco os romances de Jane Austen, com seus segredos, intrigas e convenções sociais. Será que eles vão conseguir superar os obstáculos e viver seu amor livremente?
Agnes (Christine Baranski), a matriarca da família Van Rhijn, está lidando com as consequências de sua perda de riqueza e sua consequente queda social. Ela se sente apagada e preterida, enquanto sua irmã Ada (Cynthia Nixon) recebe a atenção que antes era dela. A competição entre as irmãs é sutil, mas presente, e adiciona uma camada interessante à dinâmica familiar.
A tentativa de Ada de honrar a memória de Luke (Robert Sean Leonard) através da promessa de temperança é um gesto nobre, mas que acaba gerando mais conflito do que união. A revelação da cozinheira, Sra. Bauer (Kristine Nielsen), de que ela sabe uma maneira de Ada falar com Luke novamente, é uma reviravolta intrigante que nos deixa curiosos sobre o que está por vir.
Peggy (Denée Benton) finalmente tira umas férias merecidas em Newport, ao lado de sua mãe, Dorothy (Audra McDonald). Lá, ela recebe uma carta do Dr. William Kirkland (Jordan Donica), que demonstra interesse em cortejá-la. O romance em potencial entre Peggy e William é promissor, mas enfrenta a resistência da Sra. Kirkland (Phylicia Rashad), que demonstra preconceito contra a família de Peggy por causa de seu passado de escravidão.
A trama de Peggy é importante porque aborda a questão do racismo e da discriminação na sociedade da época. Será que ela vai conseguir superar os obstáculos e encontrar a felicidade ao lado de William?
Jack (Ben Ahlers), o lacaio da família Van Rhijn, continua perseguindo seu sonho de se tornar um empresário de sucesso. Com a ajuda de Larry, ele tenta conseguir investidores para seu relógio inovador, mas enfrenta diversos desafios. A reunião com Weston (John Ellison Conlee), um especialista em relógios, é promissora, mas ainda não garante o sucesso de Jack.
A trajetória de Jack é inspiradora porque mostra a importância da perseverança e da determinação na busca por um objetivo. Mesmo diante do ceticismo de Agnes e das dificuldades do caminho, ele não desiste de seu sonho.
Em suma, o terceiro episódio da terceira temporada de “A Era Dourada” é um prato cheio para os fãs de drama de época, com tramas envolventes, personagens cativantes e reviravoltas surpreendentes. Mal posso esperar para ver o que o futuro reserva para Gladys, Marian, Agnes, Peggy, Jack e os demais personagens dessa série que já conquistou meu coração!
