“Dinastia M” é daquelas sagas que dividem opiniões, né? Uma história importantíssima no universo Marvel, mas que também deixou muita gente de cabelo em pé. A trama, criada
“Dinastia M” é daquelas sagas que dividem opiniões, né? Uma história importantíssima no universo Marvel, mas que também deixou muita gente de cabelo em pé. A trama, criada por Brian Michael Bendis e Olivier Coipel, prometia um mega crossover entre os Novos Vingadores e os Fabulosos X-Men, mas o que vimos foi a realidade sendo reescrita pela Feiticeira Escarlate. E aí, quem é o verdadeiro vilão dessa história? Vem comigo que eu te conto a minha visão!
Na saga, a Feiticeira Escarlate, já fragilizada pelos eventos de “Vingadores: A Queda”, usa seus poderes para remodelar o mundo. De repente, os mutantes são a força dominante, liderados por Magneto a partir de Genosha. Imaginem só: um mundo onde os mutantes não são mais oprimidos, mas sim a elite! Mas nem tudo é perfeito, claro. Wolverine e a mutante Layla Miller mantêm suas memórias da realidade anterior e lutam para restaurar a verdade.
Essa premissa me lembra um pouco “What If…?”, sabe? Aquelas histórias que exploram realidades alternativas e nos fazem pensar “e se fosse diferente?”. “Dinastia M” leva essa ideia ao extremo, mostrando um mundo onde a hierarquia de poder foi completamente invertida.
A Feiticeira Escarlate é frequentemente apontada como a grande vilã da história, mas eu discordo. Pra mim, o verdadeiro problema de “Dinastia M” é o Magneto. A gente sempre debate se ele é herói ou vilão, né? Ele já foi aliado dos X-Men por um bom tempo, e muitos defendem que o ódio dele pela humanidade é justificável.
Mas a verdade é que Magneto é um supremacista mutante, e essa é a raiz de tudo em “Dinastia M”. A Feiticeira Escarlate criou um mundo para agradar o que ela acreditava ser seu pai, um mundo onde os mutantes estavam no topo e os humanos eram oprimidos. E Magneto não só aceitou essa realidade, como a liderou com mão de ferro. A SHIELD, por exemplo, reprimia violentamente qualquer tentativa de resistência humana. Será que um líder benevolente agiria assim?
Além de suas crenças extremistas, Magneto também é responsável por ter sido um péssimo pai para a Feiticeira Escarlate e o Mercúrio. Nos tempos em que os criou, ele era um monstro genocida. A Feiticeira Escarlate passou anos cercada por mutantes repugnantes como o Mestre Mental e o Groxo, que constantemente tentavam se engraçar com ela. Magneto era um monstro temperamental que culpava a todos por seus fracassos, e isso afetou a Feiticeira Escarlate e o Mercúrio, dando-lhes um complexo de inferioridade que os fazia fazer qualquer coisa para agradá-lo. Wanda deu a Magneto seu mundo de sonho fascista porque passou anos sob seu polegar. A Feiticeira Escarlate e o Mercúrio eram pessoas quebradas, e Magneto é quem os quebrou. Magneto causou a Dinastia M em praticamente todos os sentidos, exceto realmente fazendo o ato.
Essa dinâmica familiar disfuncional me lembra um pouco a relação entre Darth Vader e Luke Skywalker em “Star Wars”, sabe? Um pai autoritário e um filho tentando encontrar seu próprio caminho. Em “Dinastia M”, as consequências são ainda mais devastadoras.
No clímax da saga, Magneto descobre que foi o Mercúrio quem convenceu a Feiticeira Escarlate a alterar a realidade. Furioso, ele ataca o próprio filho. Esse é o ponto de ruptura para Wanda, que percebe o quão destrutiva sua família tem sido. Ela então profere as famosas palavras “Chega de mutantes”, dizimando a população mutante e mudando o universo Marvel para sempre.
E aí, o que vocês acham? Será que Magneto merece mais crédito (ou seria culpa?) pelo desastre de “Dinastia M”? Deixem seus comentários!
