Doctor Who: Por que “Survival” foi o final perfeito (e quase definitivo!) da Era Clássica
- dezembro 6, 2025
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E aí, Whovians de plantão! Sabiam que há exatos 35 anos, o último episódio da era clássica de “Doctor Who” ia ao ar, marcando um hiato de 16
E aí, Whovians de plantão! Sabiam que há exatos 35 anos, o último episódio da era clássica de “Doctor Who” ia ao ar, marcando um hiato de 16
E aí, Whovians de plantão! Sabiam que há exatos 35 anos, o último episódio da era clássica de “Doctor Who” ia ao ar, marcando um hiato de 16 anos na nossa amada série? Pois é, “Survival” foi o canto do cisne do Sétimo Doutor, e hoje vamos explorar por que esse final agridoce foi, na verdade, um presente para os fãs. Preparem seus sonic screwdrivers e embarquem nessa viagem no tempo com a InnovaGeek!
“Doctor Who”, a série de ficção científica mais longeva da história, estreou em 1963 e nos presenteou com aventuras incríveis por 26 anos ininterruptos. Mas nem tudo são rosas no universo Whovian! Em 6 de dezembro de 1989, a BBC cancelou a série devido à queda na audiência e uma percepção pública em declínio (fonte: BBC Archives). Imagina o choque! Sylvester McCoy, o Sétimo Doutor, e Sophie Aldred, a intrépida Ace, se despediram em “Survival”. Mas, como fã, confesso que o episódio deixou um gostinho de “quero mais” e, ao mesmo tempo, de “missão cumprida”.
Lançado em 22 de novembro de 1989, “Survival” nos leva de volta a Perivale, West London, a cidade natal de Ace. Mas a alegria do reencontro logo se transforma em pânico quando nossos heróis descobrem que os amigos de Ace foram transportados para um planeta habitado por criaturas meio humanas, meio guepardos. Sim, Cheetah People! Confesso que o visual deles sempre me causou um certo medo, mas a trama é tão envolvente que a gente acaba embarcando na loucura. O Doutor e Ace precisam unir forças com ninguém menos que o Mestre (interpretado por Anthony Ainley) para escapar antes que eles também se transformem nessas criaturas felinas.
O clímax de “Survival” é explosivo, com o Mestre causando um verdadeiro caos e um confronto épico entre os dois Lordes do Tempo. Mas o Doutor, fiel à sua natureza pacifista, renuncia à violência, enviando-o de volta à Terra enquanto o Mestre permanece no planeta que está se desintegrando. Essa atitude resume perfeitamente a essência do Doutor: um viajante que busca a paz e a justiça em um universo repleto de perigos. E a frase final, narrada sobre imagens do Doutor e Ace retornando à TARDIS, é de arrepiar qualquer Whovian:
“Existem mundos lá fora onde o céu está em chamas, o mar está adormecido e os rios sonham. Pessoas feitas de fumaça e cidades feitas de canções. Em algum lugar há perigo, em algum lugar há injustiça e em algum lugar o chá está esfriando. Vamos, Ace, temos trabalho a fazer!”
Na época, ninguém sabia se “Doctor Who” voltaria um dia. Tentativas foram feitas, como o filme para TV de 1996, mas foi Russell T. Davies quem conseguiu trazer a série de volta em 2005, com Christopher Eccleston como o Nono Doutor. E que retorno triunfal!
Apesar dos altos e baixos dos últimos anos, o futuro de “Doctor Who” parece promissor, com novos Doutores e aventuras no horizonte. Mas, se a série tivesse terminado definitivamente em 1989 com “Survival”, podemos dizer que teria saído de cena em grande estilo, com um final que celebra a essência do Doutor e nos deixa com um gostinho de esperança e aventura.
E você, o que achou de “Survival”? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos debater sobre esse clássico Whovian!