Ei, geeks! Preparem os lencinhos, porque a Marvel Comics está prestes a nos dar um golpe direto no coração nerd. O Universo Ultimate, essa realidade paralela que tanto amamos, está com os dias contados. E não, não é boato! A Casa das Ideias está levando isso a sério com o evento “Ultimate Endgame”. Mas antes do adeus definitivo, temos “Ultimate Universe: Two Years In #1”, uma edição especial que nos faz refletir sobre perda, aceitação e a importância de seguir em frente, mesmo quando tudo parece perdido. Será que estamos preparados para essa despedida?
Guardiões da Galáxia: Brilhando em Meio ao Caos Cósmico
Em “Ultimate Universe: Two Years In #1”, somos presenteados com o talento de Deniz Camp e Alex Paknadel nos roteiros, enquanto Patrick Boutin, Phil Noto, Francesco Mann, Lee Ferguson e Javier Pulido dão vida à arte. A trama acompanha os Guardiões da Galáxia em uma corrida desesperada pelo espaço-tempo, tentando resgatar aliados e reverter os estragos causados pelo Maker. A esperança é o combustível da nave, mas a cada fracasso, a chama se enfraquece.
A equipe precisa tomar decisões difíceis, como abandonar amigos e encontrar companheiros de equipe em situações terríveis. Uma cena que me chamou a atenção foi a do Demolidor Ultimate (um Beyonder nessa realidade), tentando desesperadamente salvar o máximo possível do Universo Ultimate em um Hiper-Cubo. Me lembrou um fã nostálgico tentando agarrar memórias preciosas enquanto o futuro avança implacavelmente. Pesado, né?
Aceitação: A Mensagem Que Precisávamos Ouvir
O que torna essa história tão especial é a forma como ela conversa com o leitor. É uma aventura dos Guardiões, sim, mas também é sobre lidar com o luto e a perda. O mundo que amamos está sendo tirado de nós, e não podemos fazer nada a respeito. Camp, que teve um papel importante no sucesso do Universo Ultimate, parece nos dizer: “Sim, está acabando, mas as histórias continuam”. É quase como se ele estivesse nos preparando para o inevitável, como quando perdemos nossa série favorita para o cancelamento (quem nunca?).
Arte Que Acompanha a Emoção
A arte é um show à parte! A cena do confronto com o Demolidor Ultimate, com seus poderes Beyonder distorcendo o espaço negativo, é simplesmente incrível. A mudança de estilos a cada página pode ser um pouco jarring no começo, mas logo percebemos que cada estilo complementa o tom da cena, criando uma experiência visualmente rica e emocionante.
Um Adeus Honesto e Sem Amarras
A honestidade da história é o que realmente a eleva. Em um diálogo entre a Capitã Marvel e o Nulificador, somos confrontados com a verdade: o Universo Ultimate sempre teve um prazo de validade. A edição aborda o fim com aceitação, nos convidando a fazer o mesmo. É como quando um jogo que amamos tem seus servidores desligados: dói, mas precisamos seguir em frente.
“Ultimate Universe: Two Years In #1” poderia ter sido amargo e revoltado, mas escolheu ser uma reflexão sobre aceitação. A Marvel pode estar fechando as portas desse universo, mas se os Guardiões da Galáxia podem enfrentar o futuro com um sorriso e esperança, nós também podemos. E você, o que achou do fim do Universo Ultimate? Compartilhe sua opinião nos comentários!