Preparem seus machados, fãs de God of War! A adaptação para série live-action do aclamado jogo está cada vez mais perto de se tornar realidade no Amazon Prime Video. E as novidades são empolgantes: um diretor premiado e a garantia de duas temporadas para explorar a saga nórdica de Kratos e Atreus. Será que veremos o Fantasma de Esparta conquistar o streaming como fez nos games?
Um Diretor de Peso para Começar com o Pé Direito
A direção dos dois primeiros episódios ficará nas mãos de Frederick E.O. Toye, um nome de peso na televisão. Ele acaba de levar um Emmy pela direção do episódio “Crimson Sky” de Shōgun (via Deadline), série que impressionou pela sua grandiosidade visual e drama intenso. Se você assistiu Shōgun, sabe que estamos falando de alguém que entende de épicos históricos e sabe como construir personagens complexos. E o melhor: Toye já trabalhou com o Amazon Prime Video em séries como The Boys, The Terminal List e Fallout, o que indica que ele já está familiarizado com o estilo e as expectativas da plataforma.
Duas Temporadas para Contar a História Completa (ou Quase)
A Amazon Prime Video não está para brincadeira! A confirmação de duas temporadas de God of War dá aos criadores a liberdade de adaptar a complexa mitologia nórdica com calma e profundidade. O showrunner Ronald D. Moore (de Battlestar Galactica) terá espaço para desenvolver a história sem a pressão de uma possível (e temida) cancelamento precoce. Convenhamos, nada pior do que uma série promissora que é interrompida antes de mostrar todo o seu potencial, não é mesmo? Esse investimento inicial demonstra que a Amazon aposta alto no sucesso de God of War, colocando-o no mesmo patamar de séries de sucesso como The Boys e Fallout.
Começando Pelo Começo… Ou Quase Isso
A decisão de adaptar a saga nórdica de God of War é, no mínimo, ousada. Para quem não sabe, os jogos originais mostram Kratos como um guerreiro espartano furioso, sedento por vingança contra os deuses do Olimpo. Começar a série com Kratos já mais velho, tentando deixar seu passado para trás e criando um filho, muda completamente a forma como o público vai conhecer o personagem. É como se a série dissesse: “Esqueça o passado sangrento, agora o foco é a relação pai e filho”.
Essa escolha narrativa espelha a experiência de quem começou a jogar God of War a partir do reboot de 2018. Mas, ao mesmo tempo, coloca uma responsabilidade enorme sobre os roteiristas: como transmitir o peso do passado de Kratos sem mostrar as cenas épicas da guerra contra os deuses gregos? Será que teremos flashbacks? Ou a série vai confiar na atuação dos atores para mostrar o trauma do Fantasma de Esparta?
Um Passado Assombrando o Presente
Ao optar por iniciar a adaptação pela era nórdica, a saga grega se torna uma espécie de “fantasma” que assombra a narrativa, em vez de ser o motor principal da história. Isso permite que a série se concentre na relação tensa e emocionante entre Kratos e Atreus, que foi o ponto alto dos jogos mais recentes. Mas também significa que a produção terá que encontrar formas criativas de explicar por que um semideus grego está escondido nas florestas da Noruega, sem apelar para longas e cansativas explicações. É uma aposta arriscada, mas que pode render ótimos frutos se a química entre os atores for boa e o roteiro souber dosar o passado e o presente.
E você, quem acha que deveria interpretar Kratos e Atreus na série live-action? Deixe sua opinião nos comentários!