Ei, você! Já sentiu aquele frio na espinha só de ouvir o nome de um certo episódio da sua série favorita? Aquele que todo mundo detesta e que você, secretamente (ou nem tanto), até que curte? Pois é, hoje vamos defender alguns desses “patinhos feios” da TV, aqueles episódios que, na minha humilde opinião de redatora geek, não são tão ruins assim. Prepare a pipoca e vem comigo nessa jornada de redenção televisiva!

“The Bells” em Game of Thrones: Fogo e Fúria… e um pouco de Exagero?

A oitava temporada de “Game of Thrones” é, sem dúvida, um dos assuntos mais polêmicos da história da TV. E no epicentro dessa controvérsia, temos “The Bells”, o fatídico episódio em que Daenerys Targaryen decide fritar King’s Landing. A galera chiou, reclamou, e com razão, afinal, o final de GOT não agradou muita gente, e eu me incluo nessa. Mas será que o episódio é TÃO ruim assim?

Ok, a transformação da Dany em Mad Queen pode ter parecido meio apressada (cadê o roteirista que dava umas dicas, gente?), e a morte da Cersei foi meio anticlimática, eu concordo. Mas vamos ser justos: visualmente, o episódio é um espetáculo! A fotografia é de cair o queixo, as atuações são impecáveis (Emilia Clarke entrega tudo!), e ainda tivemos o tão aguardado Cleganebowl. Vai dizer que não valeu a pena? (Fonte: Observatório do Cinema)

“The Lost Sister” em Stranger Things: Uma Aventura Solo que Dividiu Opiniões

Na segunda temporada de “Stranger Things”, Eleven embarca em uma jornada pessoal em “The Lost Sister”, indo para Chicago em busca de Kali, outra cobaia do laboratório de Hawkins. A premissa era interessante, mas a execução… bem, digamos que não agradou a todos.

Muita gente achou o episódio deslocado, como se fosse um filler desnecessário. Mas eu discordo! Acho que essa aventura solo da Eleven é fundamental para o desenvolvimento da personagem. Ela precisa confrontar seu passado, entender seus poderes e decidir que tipo de pessoa quer ser. Além disso, a conexão com a Rainbow Room na quarta temporada dá um novo significado ao episódio. Quem sabe a quinta temporada não nos surpreende e resgata essa história de vez?

“The Great Divide” em Avatar: The Last Airbender: Lição de Moral ou Enrolação?

“Avatar: The Last Airbender” é uma unanimidade, certo? Quase. Sempre tem aquele episódio que divide opiniões, e no caso de Avatar, esse episódio é “The Great Divide”. A história de Aang tentando mediar uma disputa entre duas tribos não empolga muito, e a lição de moral no final (com uma mentirinha básica) deixou muita gente com a pulga atrás da orelha.

Sim, o episódio é meio filler, confesso. Mas vamos lembrar que “Avatar” é uma série infantil, e fillers eram comuns naquela época. Além disso, a mensagem do episódio, por mais simples que seja, é importante: nem sempre a paz é alcançada fazendo a coisa certa. Às vezes, é preciso usar outros métodos (mesmo que envolvam uma pequena mentira). E convenhamos, o final é bem engraçado!

“Fly” em Breaking Bad: A Mosca da Discórdia (ou da Genialidade?)

E por fim, chegamos ao episódio mais polêmico da lista: “Fly” em “Breaking Bad”. Para alguns, uma obra-prima introspectiva; para outros, um filler desnecessário e pretensioso. A verdade é que “Fly” é um episódio que te obriga a pensar, a refletir sobre a culpa, o medo e a obsessão de Walter White.

A premissa é simples: uma mosca invade o laboratório e Walter fica obcecado em capturá-la. Mas por trás dessa aparente banalidade, há uma metáfora poderosa sobre a contaminação moral de Walter e sua incapacidade de lidar com as consequências de suas escolhas. As interações entre Walter e Jesse são hilárias e emocionantes, e a tensão aumenta a cada minuto. “Fly” é um episódio que exige paciência e atenção, mas que recompensa o espectador com uma experiência única e inesquecível.

E você, concorda com a minha lista? Quais outros episódios injustiçados você defenderia? Deixe seu comentário e vamos debater!