A Marvel revolucionou nossa visão de heróis e vilões, trazendo realismo e profundidade a personagens antes mitológicos. Mas nem todos os antagonistas memoráveis recebem a atenção que merecem.
A Marvel revolucionou nossa visão de heróis e vilões, trazendo realismo e profundidade a personagens antes mitológicos. Mas nem todos os antagonistas memoráveis recebem a atenção que merecem. Prepare-se para conhecer (ou relembrar) vilões com potencial de sobra que, na minha humilde opinião de fã, foram deixados de lado!
Sério, como é possível um vilão que dizimou os Vingadores e os Guardiões da Galáxia em “A Saga de Korvac” ser tão subestimado? Korvac é um escravo do século 30 que ascendeu a um poder quase divino, e sua recente participação na saga do Homem de Ferro de Christopher Cantwell foi um sopro de esperança para os fãs. Ele tem poder para encarar qualquer herói, e com o tratamento certo, poderia se tornar um nome constante nas histórias da Marvel. Imaginem Korvac desafiando os Eternos, ou até mesmo Galactus!
D’Ken, o imperador Shi’ar que enlouqueceu com o poder, é crucial para a história dos X-Men: sem ele, Ciclope e Destrutor não seriam quem são! Ok, o clichê do “rei louco” é batido, mas funciona, e D’Ken personifica isso com maestria. Sua participação na clássica fase de Chris Claremont é inesquecível, mas suas aparições se resumem a realidades alternativas e ressurreições relâmpago. Que desperdício! D’Ken seria perfeito para tramas cósmicas, rivalizando com Thanos ou Ronan, o Acusador.
A primeira aparição de Quimera em Wolverine (Vol. 2) #97 já mostrava seu potencial: uma mercenária contratada pelo filho de Cable, Gênesis, com o poder de manifestar dragões de energia! Sério, quem não quer ver dragões de energia?! Sua personalidade sarcástica e poderes únicos a tornam uma personagem promissora, mas inexplicavelmente esquecida. Nem mesmo na Era Krakoa ela teve um papel de destaque. Quimera é uma tela em branco esperando para ser preenchida – quem se arrisca a transformá-la na próxima grande vilã?
Filho de Apocalipse e da primeira Cavaleira da Fome, Genocídio (ou Holocausto, em “A Era do Apocalipse”) é um personagem complexo. Longe de ser um monstro, ele anseia por aprovação e tenta provar seu valor como herdeiro de Apocalipse. Sua participação em “A Saga do Anjo Sombrio” em Uncanny X-Force mostrou seu potencial, mas foi pouco. Sua busca por identidade e aceitação o tornam um vilão com o qual podemos nos identificar, e seu visual é perfeito para conquistar os fãs.
Todo grande herói precisa de um arqui-inimigo, e Wolverine tem alguns dos melhores. Bloodscream, um vampiro amaldiçoado que busca o sangue do mutante canadense para se libertar, tem tudo para ser um deles. Suas aparições esporádicas ao longo de 40 anos mostram um potencial inexplorado. Desenvolver a rivalidade entre os dois poderia render ótimas histórias, explorando a sede de sangue de Bloodscream e a fúria animalesca de Wolverine.
Criado na aclamada fase de J. Michael Straczynski no Homem-Aranha, Morlun é um vampiro de energia que caça aqueles que usam o poder do Totem Aranha. Sua primeira batalha com Peter Parker foi brutal, culminando na morte do herói em “O Outro”. Morlun retornou em “Spider-Verse”, revelando-se parte de um grupo de seres que viajam pelo multiverso para eliminar Aranhas. Apesar de sua importância no cânone do Aranha, suas aparições são surpreendentemente raras. Um vilão com tanto impacto merecia estar presente em mais histórias!
Eimin e Uriel, filhos do Arcanjo e da Cavaleira da Pestilência, são meus vilões subestimados favoritos. Criados por Kang em um campo de concentração do Caveira Vermelha no futuro, eles desenvolveram poderes mutantes ligados ao tempo e aprimoramentos Celestiais. Seu plano era destruir a Terra e criar um futuro dominado por mutantes. A equipe Unidade dos Vingadores impediu seus planos, e essa foi praticamente sua única aparição. Vilões incríveis com poderes impressionantes, eles seriam adversários formidáveis para os X-Men e os Vingadores se a Marvel desse uma chance.
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